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“Que humanidade?”: Segall e o sofrimento humano na arte pós-guerra
O Museu Lasar Segall convida para a primeira edição da série Diálogos: na quinta-feira 25 de julho, às 18h, recebemos o curador espanhol Àlex Mitrani, do Museu Nacional d'Art de Catalunya, para falar sobre o sofrimento humano na obra de Lasar Segall e na arte pós-guerra. Doutor em História da Arte pela Universidade de Barcelona (2012), Mitrani também é professor da Universidade Pompeu Fabra.
O encontro traça um paralelo entre as exposições “Witwe: uma pintura reencontrada” — em cartaz no Museu Lasar Segall até 18 de agosto — e “Que humanidade? A figura humana depois da guerra (1940-1966)” — do Museu Nacional d'Art de Catalunya, onde foram expostos desenhos de Segall da série “Visões de Guerra”.
Em “Viúva” (1919), tela que estava desaparecida desde que foi exibida na exposição de Arte Degenerada de 1937, em Munique, Segall buscou traduzir em termos íntimos aspectos universais da experiência humana pós-guerra. A obra foi recuperada em um leilão em Paris em 2022 e está sendo exibida no Brasil pela primeira vez.
“Visões de Guerra” é um conjunto de 75 desenhos aquarelados que Segall realizou no Brasil entre 1940 e 1943, reveladores de um dos momentos mais tenebrosos da história da humanidade.
Mitrani vai abordar o trabalho de curadoria da exposição “Que humanidade?” e relacionar as representações da destruição do humano na obra de outros artistas que integraram a mostra — Francis Bacon, Roser Bru, Josep Bartolí, Germaine Richier, Alberto Giacometti e Juli González.
Atividade gratuita
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Os dez primeiros inscritos recebem o catálogo “A ‘arte degenerada’ de Lasar Segall: perseguição à arte moderna em tempos de guerra”.