Uma história da arte no Brasil
O objetivo do curso é a compreensão da arte produzida no Brasil, desde o “achamento” desse território, passando pelo florescimento da cultura religiosa no período colonial, o estabelecimento da Academia Imperial de Belas Artes e o advento da modernidade. Serão contempladas as diversas versões de Brasil que emergem da obra dos artistas europeus transplantados para os trópicos ao longo das três primeiras centúrias, as dos viajantes que registraram o país no século XIX, assim como a criação em forma visual dos mitos nacionais pelos artistas formados pela Academia, as experimentações dos modernistas e a chegada da abstração. Dentro dessa linha histórica, será identificado um imaginário nacional e seus momentos cruciais para a definição dos parâmetros de uma cultura local. O curso também abordará as transformações vividas pelo ambiente artístico brasileiro a partir da década de 1950 com o embate figuração/abstração e suas consequências.
Professor: Giancarlo Hannud
Período:
08/10 aula I: antecedentes europeus e o período colonial
15/10 aula II: a chegada da família real e o estabelecimento da academia imperial de belas artes
22/10 aula III: mestres do oitocentos e o advento da modernidade
29/10 aula IV: do embate abstração/figuração aos anos 1960
Horário: sábados das 11h00 às 13h00
Nº de Vagas: 80
Público: aberto aos interessados, sem necessidade de conhecimento ou experiência anterior.
Inscrições: a partir de 08 de agosto de 2022
Valor: R$400,00
Giancarlo Hannud foi diretor do Museu Lasar Segall entre 2018 e 2020. Nascido em São Paulo, é formado em artes plásticas na Slade School of Fine Art, UCL, em Londres, e mestre pelo Warburg Institute – School of Advanced Study, onde pesquisou as imagens setecentistas do Diabo no novo mundo. Hannud foi curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 2010 e 2015, onde foi responsável pelas mostras Fato aberto: o desenho no acervo da Pinacoteca do Estado em 2013, Guillermo Kuitca: filosofia para princesas em 2014 e Roberto Burle Marx: uma vontade de beleza, em 2015. Foi professor de história da arte da Faculdade Santa Marcellina entre 2014 e 2016, e de 2016 a 2017 atuou como coordenador de pesquisa do Catálogo parcial de Antonio Bandeira, sendo responsável pela curadoria, ao lado de Regina Teixeira de Barros, da exposição retrospectiva Antonio Bandeira: um abstracionista amigo da vida no Espaço Cultural Unifor, Fortaleza, em 2017.