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Espaço REMs
Memória narrativa das REMs e o processo de construção da PNEM
O que significa REM?
REM é a sigla para Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais. Foi com esse nome que a primeira rede de educadores museais surgiu, no Rio de Janeiro, em 2003. Muitas outras redes surgiram depois dessa experiência inicial, com outros nomes e siglas como: Rede de Educadores de Museus – REM; Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais – REMIC; Rede de Educadores em Museus e Patrimônio – REMP; Rede Informal de Museus e Centros Culturais RIMC; Rede de Educadores em Museus do Brasil – REM BR. Certamente muitas outras hão de surgir!
O que é uma REM?
As REMs são, na maior parte, organizações voluntárias e informais. Há poucas exceções a essa regra, como veremos mais adiante. Surgiram pela vontade e necessidade de educadores museais articularem-se e realizarem atividades de formação, de troca de experiências, de debates sobre práticas e teorias e sobre assuntos pertinentes ao campo. São uma resposta da sociedade civil às lacunas que as políticas públicas do campo acumularam ao longo de quase um século de existência institucionalizada do trabalho educativo em museus no Brasil.
As REMs têm funcionamentos, composição e organizações diferentes em cada estado do país, onde existem, mas uma coisa partilham em comum: a responsabilidade e compromisso com a luta por uma Educação Museal consolidada, emancipadora e para todos.
Como funcionam as REMs?
Como são organizações informais, voluntárias e particulares, cada REM funciona do seu jeito. Há Redes que se reúnem mensalmente, outras realizam eventos anuais. Tem Rede que já mudou a forma de se organizar para garantir sua continuidade. Tem rede que já acabou e voltou a se organizar. Rede que funciona no interior dos estados e outras só em capitais. São muitas possibilidades. O importante é chegar a um funcionamento que seja democrático, aberto e que garanta a existência da Rede. Veremos alguns exemplos nos textos de apresentação das REMs.
Como fundar uma REM
A maior parte das REMs foi fundada a partir da convocatória de pequenos grupos dirigida a toda a comunidade de educadores de museus e instituições culturais.
Hoje tudo fica mais fácil com a possibilidade de utilização das redes sociais.Geralmente, essas reuniões de fundação aconteceram em um museu anfitrião, debatendo as necessidades locais, formas de organização viáveis e elegendo grupos gestores voluntários.Algumas REMs surgiram no processo de debate da PNEM, ou pelo incentivo da REM-RJ em parceria com sistemas estaduais de museus e o IBRAM, após a realização de cursos ou eventos da área.Se você quiser fundar uma REM na sua cidade ou estado, pode contactar a REM Brasil, ou pedir ajuda para a Coordenação de Museologia Social e Educação do IBRAM. O apoio à criação de redes é também nosso compromisso!
As Redes atualmente em funcionamento são:
Rede de Educadores em Museus da Bahia – REM/BA
Rede Informal de Museus e Centros Culturais de Belo Horizonte e Região
Metropolitana – RIMC- BH
Rede de Educadores em Museus do Ceará –REM/CE
Rede de Educadores em Museus do Campo das Vertentes (MG) – REM Campo das Vertentes
Rede de Educadores em Museus de Goiás – REM/Goiás
Rede de Educadores em Museus do Maranhão -REM/MA
Rede de Educadores em Museus e Patrimônio do Mato Grosso – REMP/MT
Rede de Educadores em Museus do Pará – REM/PA
Rede de Educadores em Museus da Paraíba – REM/PB
Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais do Rio de Janeiro – REM/
RJ
Rede de Educadores em Museus do Rio Grande do Sul – REM/RS
Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina REM/SC
Rede de Educadores em Museus de São Paulo –REM/SP
Há também a Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais de Pernambuco – REMIC/PE já constituída e passando por reestruturação.
Em 2014, no âmbito das discussões da PNEM, foi fundada a Rede de Educadores em Museus do Vale do Paraíba, mas por questões de estrutura e funcionamento seus membros passaram a integrar a REM/SP e esta rede não existe mais de forma autônoma.
A Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais do Distrito Federal é um caso em que as atividades pararam e não têm previsão de retorno. Ela foi fundada em 2008 e manteve seu funcionamento até 2013. Na mesma situação temos a Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais do Mato Grosso do Sul, fundada em 2010 e que manteve suas atividades até 2012. A Rede de Educadores em Museus de Sergipe tentou uma articulação em 2014, que durou até 2015, por meio de um projeto de Extensão do Curso de Museologia da Universidade Federal de Sergipe.
A REM BR
Em 2014, após encontro paralelo das Redes de Educadores em Museus no 6° Fórum Nacional de Museus, foi criada a REM Brasil. Por enquanto seu funcionamento é virtual, por meio de um grupo de e-mails e um grupo no Facebook, onde se articulam textos, intervenções e participações das REMs dos estados de forma conjunta, sempre que se considere pertinente. A ideia da REM Brasil é conseguir realizar mais do que isso, produzir debates, encontros presenciais, publicações, mas, sendo uma organização também informal, a REM BR esbarra nos problemas relacionados ao financiamento de suas ações e capacidade de articulação cotidiana. Mesmo assim, foi uma importante ferramenta para integração das REMs no processo da PNEM e de diálogo com o IBRAM.
Outras Redes
Existem REMs em outros lugares?
Em outros países os educadores museais também articulam-se e reúnem-se de diferentes formas. Podemos dizer que são casos semelhantes as nossas redes. Citamos o exemplo de Portugal, com a RECOSE (Rede de Colaboradores de Serviços Educativos), uma rede virtual de troca, que funciona por meio de uma página no Facebook. Neste país também funcionou entre 1993 e 2001 um grupo articulado de educadores museais que fazia encontros em diferentes museus, em diferentes cidades, com objetivos semelhantes aos das REMs no Brasil.
Alguns países da América Latina se reúnem em um site, o http://www.pedagogiademuseos.org/. Esta foi uma iniciativa organizada pelo Goethe Institute na América Latina que gerou a Red Pedagogía de Museos Latinoamérica. Algumas iniciativas são realizadas como encontros, publicações e trocas virtuais.
Em países como Canadá, EUA, e no Reino Unido, como em alguns casos na Europa, existem redes de museus ou de educadores museais, mas de cunho mais institucional, ligadas a grupos de pesquisa em universidades, a órgãos governamentais ou instituições privadas.
Um pouco da história das REMs no Brasil
REM - BA
Para realizar suas aspirações e objetivos, a REM-BA pretende:
- ser um fórum permanente de produção e difusão de conhecimento sobre Educação Museal e sua formação teórica e política, contemplando a reflexão e revisão permanentes;
- ser um espaço de troca de experiências e informações entre sociedade civil e poder público;
- promover a descentralização das atividades, fomentando a criação de núcleos da rede em todo o estado da Bahia;
- articular-se regionalmente, nacionalmente e internacionalmente com outras redes similares para a discussão e pleito de temas pertinentes ao campo da Educação Museal;
- orientar as suas atividades a partir dos princípios e diretrizes estabelecidos na Política Nacional de Educação Museal – PNEM.
Desde a sua criação, a REM-BA tem se mantido atuante no campo da Educação Museal brasileira e baiana. Participou ativamente do processo de construção da Política Nacional de Educação Museal (PNEM) desde o início em 2012, no 5º Fórum Nacional de Museus quando foi lançado o Blog do PNEM. Após a sistematização do Documento Preliminar da PNEM, a REM-BA potencializou ainda mais a sua participação. Com o documento em mãos, foram realizados quatro encontros regionais da PNEM em Salvador – em 31 de março, 28 de abril, 29 de setembro e 13 de outubro de 2014, este último com a presença de Kátia Frecheiras, coordenadora do GT de Formação, Capacitação e Qualificação. Foram feitas sugestões de supressão, inclusão e/ou aglutinação das diretrizes, metas e ações propostas no documento e encaminhadas como contribuição para o Documento Final. A REM-BA também esteve presente nos dois Encontros Nacionais do PNEM, o primeiro no 6º Fórum Nacional de Museus, em 2014 e o segundo, no 7º Fórum Nacional de Museus, em 2017, na cidade de Porto Alegre.
Atualmente, além de encontros regulares como os REM-Encontros (encontros entre educadores realizados em museus e instituições culturais de Salvador), REM-Debates (debates sobre temas relevantes para o campo da Educação Museal) e Tecendo Redes (atividades da rede que acontecem fora da capital), a REM-BA tem se dedicado a construir o Encontro Baiano de Educação Museal que teve a sua primeira edição em março de 2019 passando a ter regularidade anual.
A REM-BA é um espaço de articulação amplo e aberto e garante a participação de qualquer pessoa interessada em Educação Museal e que compactue com a sua Carta de Princípios. O documento, juntamente com o nosso Regimento Interno, está disponível nos canais de comunicação do coletivo.
Contato
Facebook: @rededeeducadoresemmuseusdabahia
Instagram: @rembahia
Blog: http://rem-bahia.blogspot.com/
Email: rederembahia@gmail.com
REM - RJ
- Atualmente em sua sexta gestão, a Rede já teve diversos tipos de funcionamento. Começando com uma Coordenação Geral que durou até 2008, com liderança de Marcelle Pereira e colaboração de diversas pessoas, entre elas Magaly Cabral, Cristina Carvalho e Aparecida Rangel, passou por duas gestões (2009-2010 e 2011-2013) com um Comitê Gestor composto por Aparecida Rangel, Bárbara Harduim e Iloni Seibel, e outras duas (2014-2016 e 2017-2019) com o Comitê Gestor composto por Andrea Costa, Diogo Tubbs, Fernanda Castro e Kátia Frecheiras. O Comitê Gestor atual é composto por Anatacha Sczesny, Angelica Rodrigues e Bruno Ribeiro, que estão em sua primeira gestão (2019-2021).
A Rede, no Rio de Janeiro, não é institucionalizada e o Comitê Gestor é dividido em três Grupos de Trabalho (GTs), onde cada gestora lidera uma frente. Sendo assim, temos o GT Comunicação, liderado por Bruno Ribeiro, o GT Formação e Pesquisa, liderado por Anatacha Sczesny, e o GT Programação, liderado por Angelica Rodrigues. Cada GT possui um conjunto de responsabilidades, sendo elas:
- GT Comunicação: é responsável por realizar a comunicação entre as instituições e entre os membros colaboradores da REM e de ampliar, portanto, suas parcerias. Para isso, gerencia as ferramentas digitais de contato da Rede, como as páginas, grupos e perfis de Facebook, Instagram, Twitter e Blog, onde também efetua a divulgação de suas atividades e do campo da Educação Museal em geral.
- GT Formação e Pesquisa: é responsável por realizar formação e pesquisa referentes à REM-RJ e à Educação Museal, em diálogo e com participação dos membros e instituições colaboradoras. Também gerencia a organização de arquivos referentes à memória da Rede e o Google Classroom.
- GT Programação: é responsável por articular as reuniões, fazer contato com as instituições anfitriãs e convidados/colaboradores, em encontros que já tiveram várias tipologias, entre elas: Visitas Técnicas; Encontros Filosóficos; Encontros Temáticos; Encontros Nacionais;
Encontros Museais; Seminários; Feiras; além de eventos realizados em parceria com o IBRAM, a Secretaria de Estado de Cultura/RJ e diversas instituições (museais ou não), permitindo que, eventualmente, sejam realizadas reuniões no interior do estado.
Em setembro de 2007 ocorreu o I Encontro Nacional da REM-RJ (I ENREM), realizado em parceria com a Fundação Casa de Rui Barbosa que publicou os Anais do evento, disponibilizados em pdf nas redes da REM. Em 2009, realizou um segundo Encontro Nacional, com apoio do IBRAM.
A REM-RJ participou ativamente do processo de construção coletiva da Política Nacional de Educação Museal (PNEM) desde o I Encontro de Educadores do IBRAM, em 2010, quando atuou como organização convidada, participando também do lançamento do Blog do Programa Nacional de
Educação Museal, em 2012, ambas atividades realizadas em Petrópolis/RJ. Em decorrência desta atuação ativa foram organizados três encontros presenciais para elaborar propostas para serem enviadas ao Fórum Virtual do Blog e mais três encontros presenciais (organizados com o apoio do IBRAM), contando com cerca de 200 participantes. Também participou do 1° Encontro Nacional da PNEM, ocorrido em Belém, em 2014, e do 2° Encontro da PNEM, realizado em Porto Alegre, em 2017. Em parceria com o Museu Histórico Nacional, realizou o lançamento do Caderno da PNEM, em 2018, além de realizar uma oficina sobre a aplicabilidade da PNEM, no Rio de Janeiro e em São Paulo, por convite da REM-SP.
No Rio de Janeiro, os Encontros da PNEM serviram para aprofundar o debate sobre alguns temas que sempre surgem nas atividades da REM, como formação, profissionalização, comunicação e o debate conceitual. Muitas parcerias e ações foram desenvolvidas a partir da participação na PNEM e com o incentivo destes debates, como a realização da Especialização em Educação Museal (Museu da República, Museus Castro Maya e ISERJ/FAETEC), encontros temáticos para debater políticas públicas e termos do campo e a elaboração de documentos e debates nacionais.
Contato
No ano de 2019, a REM-RJ tem procurado aumentar as suas ferramentas de diálogo com seus membros colaboradores, tornando essa aproximação cada vez mais efetiva. Assim, além da página (@rem.riodejaneiro ou https://www.facebook.com/rem.riodejaneiro/ ) e do grupo ( https://www.facebook.com/groups/rem.rj/ ) no Facebook, do Blog ( https://www.remrj.blogspot.com/ ) e do perfil no Twitter (@RemRJ ou https://twitter.com/RemRJ ), em 2019 foram lançadas duas novas plataformas de interação e integração com os membros, sendo elas o perfil no Instagram (@rem.rj ou https://www.instagram.com/rem.rj/ ) e o Google Classroom.
REM - SP
Neste contexto, a REM-SP apoia integralmente a mobilização do setor da Educação Museal no momento atual marcado pela tragédia do Museu Nacional em 2018. A REM-SP também compreende que deslocar o esforço de organização apontando para o âmbito nacional também se faz relevante devido as necessidades de resistência, consistentes com a atuação em rede que envolve as esferas local, regional e nacional.
Como desejo futuro, a REM-SP também reconhece e subscreve o esforço da REM-BR em realizar o 1o Encontro Nacional de Educação Museal apontando para a consolidação da área da Educação Museal, acompanhando a implementação da Política Nacional de Educação Museal, e também participando do movimento de construção da REM-BR, apoiando suas diretrizes de organização e participação.
Sobre o histórico da Rede podemos destacar a seguinte trajetória. Em São Paulo, os primeiros passos para sua articulação foram dados em 2007, durante o I Encontro Nacional da REM-RJ, embora existissem outros grupos de educadores de museus e articulações no estado, como a do extinto grupo Educativos em Rede. Entre 2009 e 2010, foram feitas articulações e contatos entre educadores paulistas e membros da REM-RJ, sendo que a discussão foi retomada no ano de 2014, durante Encontro Regional para a discussão do PNEM em SP.
Esse encontro foi um importante catalisador para a criação da REM-SP. Luciana Martins, membro da REM-SP, foi articuladora desse encontro, em parceria com a equipe do PNEM do Ibram, representada por Fernanda Castro, além da participação de Adriana Mortara, também membro da REM-SP, representando o CECA Brasil (Comitê Internacional para Educação e Ação Cultural vinculado ao ICOM). O encontro também contou com a ajuda da UPPM (Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico) e do Museu do Futebol, ambos da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Neste encontro foi feita uma proposta substancial de alteração da PNEM, grande parte dela incorporada ao texto final aprovado em Porto Alegre, no 7º Fórum Nacional de Museus, em 2017. Foi a partir destas discussões que surgiu a ideia da UPPM ativar os representantes regionais do SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus de São Paulo) para uma primeira reunião de criação da REM-SP.
A partir de novembro de 2014, a REM-SP retomou as suas atividades de forma continuada, realizando inicialmente encontros mensais abertos e depois subdividindo-se em Grupos de Trabalho temáticos e em grupos específicos, como o GT de Políticas Públicas, o de Perfil do Educador e a Comissão de Comunicação, responsável pelo blog, facebook e email da Rede.
As reuniões foram realizadas majoritariamente no Museu da Língua Portuguesa e no Museu da Imigração, sendo recebidas também por outras instituições de forma mais esporádica. Houve discussões sobre a possibilidade de realização de encontros no interior, e alguns museus chegaram a oferecer o espaço, mas o grupo decidiu que, por ora, seria mais fácil manter na capital.
Em 2015, Paola Maués, Ana Luíza do Valle e Aline Oliveira, membros da REM-SP naquele momento, junto com Fernanda Castro, representante da REM-RJ, compuseram uma mesa redonda realizada no auditório do MAM-SP, durante o 7° Encontro Paulista de Museus. A REM-RJ apresentou um pouco de seu histórico e de suas formas de organização e atuação. Foi apresentado o histórico da Rede paulista até então, além dos resultados de um levantamento inicial sobre os educadores de São Paulo e suas expectativas sobre a REM-SP – a maioria dos respondentes tendo sido profissionais da capital.
Ainda em 2015, foi criada a Comissão Organizadora do I Encontro Anual da REM-SP, realizado em parceria com o SESC, no Centro de Pesquisa e Formação, em São Paulo, capital, em agosto de 2016. O Encontro contou com mesa-redonda de abertura, sessão de pôsteres, grupos de trabalho (políticas públicas, perfil do educador e formas de participação na REM SP) e plenária final para definição dos próximos passos da Rede.
Nessa plenária, a Comissão Organizadora, composta por Paola Maués, Isabela Arruda, Denise Peixoto, Adriana Mortara, Luciana Martins e Ana Luiza do Valle, se despediu, de certa forma, e foram montados novos GTs com os interessados em construir a REM-SP, foram eles: GT de Políticas Públicas; GT de Formação de Educadores; e GT Comunicação.
Durante o 7º Fórum de Museus, em Porto Alegre a REM-SP participou ativamente da discussão do documento final da Política Nacional de Educação Museal, representada por Paola Maués, Juliana Pons, Luciana Martins e Mila Chiovatto.
Em 2017, a REM-SP consolidou a parceria com o Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP para realização do II Encontro Anual da REM-SP, que teve como Comissão Organizadora: Joselaine Tojo, Lilian Amaral, Lia Emi, Paola Maués, Priscila Leonel, Silvia Arruda e Thiago Consiglio. O Encontro aconteceu nos dias 28 e 29 de agosto e teve como sessões temáticas: 1) Acessibilidade Cultural, 2) Implantação de Núcleo Educativo, 3) Materiais Educativos e, 4) Formação de Educadores e Atuação Profissional.
A partir da realização do II Encontro, a organização representada por Lilian Amaral e Joselaine Tojo, articulou com o SISEM-SP a viabilização de uma publicação a partir do material dos participantes do encontro apontando para a consolidação da área. A publicação final foi apresentada ao público em 2018 no 10o Encontro Paulista de Museus realizado no Memorial da América Latina.
A publicação em formato de e-book nomeada “Rede de Redes: Diálogos e perspectivas das redes de educadores de museus no Brasil” pode ser acessada pelo link <sisemsp.org.br/redederedes/> e está organizada em 4 Núcleos fundamentais: 1) Texto dos palestrantes, 2) Texto dos orientadores de oficinas realizadas em museus e espaços de cultura, 3) Texto dos participantes das sessões temáticas e, 4) Videodepoimentos de convidados da programação do Encontro.
Em Setembro de 2018 a Rede de Educadores de Museus de São Paulo e o Museu da Energia de São Paulo concretizaram e iniciaram uma parceria ao compor a programação do museu durante a 12º Primavera de Museus, cujo tema foi “Celebrando a Educação em Museus”. Integrantes da Rede apresentaram projetos, palestras e workshops durante a programação : a educadora Marina Gouveia palestrou sobre sua pesquisa cujo o tema é “Mediação e visitas espontâneas em museus e espaços de cultura e memória”, a professora Priscila Leonel apresentou o projeto “40 museus diferentes em 40 semanas”, a arquiteta Silvia Arruda conduziu um workshop sobre expografia acessível com o intuito de explorar o espaço do museu como laboratório de experimentação e análise e a professora doutora Lilian Amaral foi a responsável pela palestra “A cidade como experiência”.
Em 2019, a Rede realizou encontros internos com apoio do Museu da Energia de São Paulo e também participou do 1o Encontro Baiano de Educação Museal realizado pela REM-BA, no Museu Carlos Costa Pinto em Salvador (BA) através da representação do membro Thiago Consiglio.
Atualmente, a Rede deseja rearticular suas atividades em torno da abordagem de resistência e de consolidação do campo da Educação Museal, além de discutir perspectivas de capilarização da Rede pelo interior do estado.
Grupos de Trabalho em funcionamento:
GT Acessibilidade – Lilian Amaral e Silvia Arruda;
GT Comunicação – Marina Gouveia;
GT Políticas Públicas – Lilian Amaral e Thiago Consiglio.
Contato
Blog: http://remsp.blogspot.com/
Facebook: https://www.facebook.com/redemuseussp/
RIMC - BH
Criada em 2008, a RIMC tem como objetivo gerar ambiente de troca e reflexão acerca das estratégias e ações educativas desenvolvidas por museus e centros culturais de Belo Horizonte e Região Metropolitana, parceiros da RIMC.
A RIMC participou como articuladora no PNEM desde abril de 2013, porém, alguns membros já participavam de forma individual no blog de discussão antes desta data. Realizamos no dia 22 de agosto de 2014 um encontro regional no Memorial Minas Gerais Vale com a presença dos Museus membros da RIMC e de outros profissionais interessados pelo assunto, sob a coordenação de Rafaela Gueiros, Técnica em Assuntos Educacionais do IBRAM e Coordenadora do Grupo de Trabalho de Profissionais de Educação Museal, do PNEM. Este encontro, que contou com a presença de 80 pessoas, foi organizado em grupos de trabalho que se dividiram de acordo com os GTs propostos pelo PNEM e produziram um material que foi apresentado ao final do dia, bem como, enviado para o PNEM para compor o documento final.
Em novembro de 2014, a RIMC participou do 1º Encontro do PNEM e 6º Fórum Nacional de Museus em Belém-PA, representada pela Luiza Macedo do Museu Brasileiro do Futebol e em 2017 participou do 2º Encontro do PNEM e 7º Fórum Nacional de Museus em Porto Alegre, representada pela Fernanda Maziero do Museu de Arte da Pampulha.
Contato
REM - CE
Em 2017, tem-se rearticulado, atualizando suas informações, buscando desenvolver uma sistemática de reuniões, elaborar instrumentais e levantar dados, em parceria com outras instituições, dos setores educativos dos museus e instituições culturais no Estado do Ceará. Neste ano já ocorreram ocorreram reuniões para alinhamento de atividades, reconhecimento de demandas e produção de um encontro, além de busca por parcerias para expansão da Rede.
Está planejado, ainda, um encontro envolvendo os representantes da REM/CE, os espaços culturais e seus setores educativos, para apresentação de seus espaços e suas necessidades, para levantamento de dados sobre ações educativas e identificação de problemas e soluções que possam ser compartilhadas com outras instituições que estejam em situação semelhante, ampliando a Rede e possibilitando integração e coesão da mesma.
O principal momento das discussões da PNEM no estado deu-se no Encontro Regional Pontos de Memória e Museologia social, realizado em Fortaleza entre os dias 9 e 10 de outubro de 2014. Neste Encontro foram discutidas questões relativas à Gestão Compartilhada e Participativa do Programa Pontos de Memória, contextualizando essa discussão no âmbito da aprovação da Lei Cultura Viva (13.018/2014), da Política Nacional de Participação Social – PNPS (Decreto 8.243/2014) e do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (13.019/2014) e da Politica Nacional de Educação Museal.
Promovidos pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, os encontros regionais com a participação de integrantes da Cogepaco (Comissão Provisória de Gestão Participativa/Compartilhada do Programa Pontos de Memória), da Comissão de Organização da Teia da Memória e dos pontos de memória e suas redes fomentaram às discussões a partir de documentos base. O Documento Preliminar do PNEM e sua metodologia foram apresentados por Daniele de Sá Alves (Coordenadora do GT de Gestão do PNEM/IBRAM). Em seguida formaram-se grupos de trabalho que apresentaram propostas. Embora naquele momento a REM-CE estivesse passando por um momento de desarticulação, membros da rede estiveram presentes e contribuíram para as discussões, acompanhando posteriormente pelo blog os encaminhamentos e discussões com representantes de outras redes.
A REM/CE esteve presente na concepção dos princípios e eixos temáticos e na finalização do documento da PNEM, no 6° e 7° Fórum Nacional de Museus.
A Rem-PB foi criada no ano de 2009, após a realização da oficina “Ação educativa nos museus”, em Campina Grande, ministrada por Barbara Hardium e promovida pelo Ibram.
Nos seus anos iniciais, eram realizados encontros itinerantes, em diferentes instituições e diferentes cidades da Paraíba.
Além de encontros de formação e de troca de conhecimentos, a REM-PB teve importante atuação no debate do Plano Nacional Setorial dos Museus e da Política Nacional de Educação Museal. Atualmente realiza encontros não regulares, em parceria com museus e instituições ligadas ao patrimônio cultural, com a finalidade de discutir temáticas relacionadas ao campo da educação museal.
Comitê gestor Coordenadora: Sandra Valéria Félix Santana Equipe de coordenação:
Ana Paula Brito
Átila Tolentino
Janete Rodrigues
Luciana Costa
Maíra Dias
Marcella Muccilo
Penhinha Teixeira
Robson Xavier
REM - SC
Sua criação e implantação se deu na data de 13 de abril de 2010 quando, a pedido de um grupo de educadores de museus, movidos pela intenção de promover e fortalecer em sua dimensão teórica e prática as reflexões no campo da educação museal, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promoveu um encontro com a presença da museóloga / educadora de museu Magaly Cabral, que trouxe as experiências sobre a Rede de Educadores em Museus do Rio de Janeiro (REM/RJ). Este encontro aconteceu na cidade de Florianópolis – capital do estado.
Desde então, a REM/SC tem, através de parcerias, promovido encontros, seminários, palestras, oficinas, relatos de experiências, dialogando com educadores de museus , de instituições culturais, professores e demais interessados.
Atenta às discussões da área do campo museal brasileiro, a REM/SC esteve presente : no 4°Forum de Museus, em Brasilia; Participou das discussões em torno da criação da PNEM em Petrópolis -RJ, contribuindo para o eixo Redes e Parcerias com as seguintes propostas :
-Incentivar, por meio da criação de editais, iniciativas de parcerias entre museus e instituições de ensino superior, principalmente com cursos de licenciatura, que tenham como objetivo a formação e/ou atualização de profissionais da educação formal e não formal sobre as especificidades da educação em museus e destes espaços como lugares de fruição, de diálogo, de troca de saberes sistematizados e não sistematizados e de apropriação e construção de conhecimento;
-Fomentar redes de educadores em museus, por meio de editais que contemplem a realização de palestras, cursos, intercâmbios e publicações em parceria com as instituições de ensino formal públicas e privadas – educação básica e superior –, assim como com instituições de educação não formal;
-Incentivar a constituição de fóruns entre as pastas – áreas da educação e da cultura – para a aproximação, o diálogo, o reconhecimento e a promoção de políticas públicas de ações e parcerias entre os órgãos e instituições nas três esferas dos poderes públicos, a fim de promover a democratização, o acesso e a inclusão sociocultural das instituições educacionais aos museus e ao patrimônio cultural.
Além disso, a REM/SC participou das discussões do 1º Encontro Nacional do PNEM, realizado no 6º Fórum Nacional de Museus (Belém-PA, 2014), onde foi lançada a Carta de Belém- que trata dos princípios da Educação Museal, e em 2017, num Segundo Encontro, durante o Fórum Nacional de Museus em Porto Alegre -RS,a REM também contribuiu na criação final da Política Nacional de Educação Museal (PNEM)- documento norteador para os profissionais da área.
Em seus sete anos de existência,agradecemos a todos que fizeram parte dessa trajetória e aos que contribuíram com esse momento tão significativo para o processo de educação museal, uma área da educação crescente e necessária para a formação de cidadãos mais críticos, que se fortalece com a PNEM.
Contato
REM - RS
A REM-RS tem um público flutuante, que corresponde aos participantes presenciais e outros que contribuem de forma virtual, constituído por grupos de profissionais de diferentes áreas do conhecimento, alguns são profissionais da Educação, outros exclusivamente da Educação em Museus. Dentre os atuantes em museus estão os que exercem funções em vários setores envolvidos com a gestão, com a conservação, a comunicação, arquitetura, entre outros. Tem como público alvo: educadores, gestores e produtores de museus e instituições culturais, estudantes de graduação e pós-graduação em Educação e Museologia, políticos, instituições de ensino, mediadores e professores das redes: pública e privada.
As reuniões têm caráter itinerante ou Visitas Técnicas, em várias delas, com objetivo da troca de informações das ações dos educadores nos vários museus tanto do interior, quanto nas áreas centrais. Vincula-se ainda nestes momentos, a visitação das exposições destas instituições culturais, além do Patrimônio Cultural pertencente ao território visitado. As reuniões dos educadores acontecem em encontros mensais ou de acordo com as demandas e necessidades tais como: na preparação de eventos, ou na participação em outros encontros fora do âmbito Estadual ou por exigir da coordenação a representatividade em outras esferas.
Essas tipologias de encontros ocorrem da seguinte forma: reuniões que aconteceram de maneira fechada com a presença das coordenações; ou de forma aberta, em encontros com educadores e demais profissionais, conforme o interesse pela temática proposta. Estes últimos não possuem um prazo estipulado para acontecerem, pois exigem maior disponibilidade de tempo da equipe organizadora, sendo que o trabalho junto à REM-RS é voluntário e, portanto necessita de pessoal, tempo e recursos materiais.
A coordenação eleita em 2012 retomou questões importantes dando ênfase as seguintes discussões no grupo: profissionalização do setor, condições da qualificação junto à formação continuada e através dos cursos de especialização universitária com a temática específica da educação em museus; em criar meios de articulação e organização, visando à troca de experiências das práticas desenvolvidas neste setor; e em criar estratégias para inserir os professores, de escolas particulares e públicas, estimulando-os a considerar os museus como espaços que viabilizam a complementação das disciplinas abordadas em sala de aula enriquecendo o aprendizado dos educandos.
Algumas dessas questões estão presentes na Carta de Princípios que foi aprovada pelos parceiros e componentes nas coordenações atuantes, juntamente à coordenação que assumiu a Rede nos anos de 2012 até 2014.
O grupo gestor, atualmente tem uma Coordenação de Gestão Compartilhada constituída por representantes profissionais de distintas formações intelectuais, que atuam em instituições culturais diversificadas: Amanda Eltz (Historiadora – Centro Histórico e Cultural da Santa Casa); Márcia Bamberg (Museu Joaquim Felizardo – Museu de Porto Alegre); Márcia Vargas (Professora de Artes Visuais da rede municipal – em Gravataí /RS); e Marilda Mena Barreto Silva Saucedo (Professora de Artes Visuais da rede Estadual – componente do Grupo Trajetórias Criativas da UFRGS).
A Rede fez-se presente em todos os Fóruns em âmbito nacional e estadual com a participação efetiva buscando organizar a categoria profissional e estruturar às demais Redes de Educadores. Sendo assim, participou do 13º Fórum Estadual de Museus (Porto Alegre-2013) e também das reuniões reservadas às REMs nos 4º FNM em Brasília-DF, 5º FNM em Petrópolis-RJ, 6º FNM em Belém-PA e 7º FNM em Porto Alegre-RS.
A Rede também participou de forma representativa nas discussões que envolvem a Educação e os Museus no que diz respeito ao Programa Nacional de Educação Museal, em nível federal, como articuladores inscritos no Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). A REM-RS, teve como representante a coordenadora Márcia Vargas, no processo de construção da Política Nacional de Educação Museal (PNEM), desde o início em 2012, no 5º Fórum Nacional de Museus.
Ainda foram mobilizadas de forma coletiva, através da disposição de um Fórum Virtual, aos participantes da Rede que residem e trabalham no interior do Estado do RS. E compiladas todas as propostas, juntamente com as discussões realizadas no Encontro
Reflexões sobre o Programa Nacional de Educação Museal, em Porto Alegre/RS – em 1º de abril de 2013. Seguindo-se da Mesa redonda Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) – um debate necessário, CABAM / UFRGS – em 24 de maio de 2013, e na Reunião PNEM com o Ponto de Memória Lomba do Pinheiro – com a presença de Diego Vivian (IBRAM) – Porto Alegre/RS – em 25 de maio de 2013.
Na Fase Preliminar e com base na minuta do Documento do PNEM, participamos e colaboramos no Encontro Regional do PNEM do Sistema Estadual de Museus, dentro da programação do Museu das Missões para a 12ª Semana Nacional de Museus – em Santo Ângelo/RS – 16 de maio de 2014, coordenado por Diego Vivian (IBRAM). Estivemos reunidos dando continuidade aos estudos do PNEM, no Encontro – EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO INTEGRAL – no Memorial da Câmara dos Vereadores em Camaquã/RS – em 16 de maio de 2017.
REM - GO
Entre suas ações está a realização anual do Seminário da REM/Goiás, que ocorre desde 2010, que já conta com 8 edições, e tendo o objetivo de debater e refletir sobre a educação museal e contribuir para o avanço das discussões acadêmicas voltadas para a relação entre museus, educação, patrimônio cultural e memória. Neste sentido o Museu Antropológico da UFG tem sido grande parceiro, inclusive servindo como espaço de salvaguarda de um acervo arquivístico pertencente à Rede.
A REM/Goiás publica os Anais do Seminário com o apoio da Universidade Federal de Goiás visando apresentar as reflexões apresentadas por convidados e nas sessões de comunicações orais. Em 2016 o Seminário ganhou caráter internacional e tem-se consolidado como uma referência no campo, tanto profissional da educação museal, quanto acadêmico na museologia.
Em mais de uma edição contou com o benefício de bolsas de extensão PROVEC e PROBEC, já tendo também recebido o apoio da CAPES e da FAPEG.
Contato
REM - MA
Participaram do encontro 33 pessoas, entre representantes de instituições das secretarias estaduais e municipais de educação e cultura, associações culturais, museus federais e privados.
Apesar de não ter sido possível o acompanhamento de um representante do PNEM integrante da organização do programa, o encontro foi positivo porque possibilitou a reunião e o diálogo entre museus e instituições culturais maranhenses, cujo contato era muito limitado. Além disso, a discussão da temática educação e museus mostrou-se inovadora e necessária no contexto da maior parte das instituições de memória maranhenses.
A partir deste encontro regional do PNEM MA, ocorreu a articulação para a criação da Rede de Educadores em Museus no Maranhão-REM MA com o objetivo de ampliar e fortalecer o papel educativo das instituições de memória e cultura do estado do Maranhão. Assim, no dia 09 de fevereiro de 2015 ocorreu a primeira reunião da REM MA no Memorial Cristo Rei, oficializando seu surgimento.
A rede funciona por meio de encontros virtuais e presenciais em alguma instituição museal, a fim de dialogar sobre temáticas ligadas à área de educação e museus; divulgar ações, projetos e eventos das instituições; realizar pesquisas e participar de eventos.
REM - Campo das Vertentes (MG)
A ideia inicial era de que o Museu Regional de São João Del Rei (MRSJDR) se tornasse pólo referencial da REM Campo das Vertentes, que funciona desde então com encontros presenciais – numa rotatividade dos locais de reunião entre as instituições que compõem a REM, e discussões virtuais, buscando fomentar a reflexão sobre educação em museus e outros espaços culturais.
Os objetivos propostos com a sua criação eram de possibilitar um espaço para discussão, organização, pesquisa e troca de experiências sobre a educação em museus e temas afins, articulando instituições e profissionais.
Em 2017 iniciamos as atividades com uma palestra ministrada pela Professora Kátia Regina de Oliveira Frecheiras (Museu da República – IBRAM), como o tema: Educação em Museus: perspectivas e desafios na contemporaneidade. A REM Campo das Vertentes tem-se rearticulado, atualizando suas informações, buscando desenvolver principalmente uma sistemática de reuniões. Estão previstas reuniões para alinhamento de atividades, reconhecimento de demandas e busca por parcerias para expansão da Rede.
A REM Campo das Vertentes não participou, enquanto coletivo, do processo de construção da Política Nacional de Educação Museal (PNEM), no entanto foi discutida e incentivada a participação de seus membros, mesmo que individualmente.
REMIC - DF
A Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais do DF / Remic- DF, esteve ativa de 2009 a 2013, buscando estabelecer o desejável diálogo entre educadores de museus e instituições culturais do DF, além da interlocução com educadores que atuam nas escolas e artistas locais.
Diante da presente necessidade de fortalecimento da cena cultural e de desenvolvimento das políticas de cultura nesse momento de crise no setor, o momento foi identificado como propício para a retomada do trabalho, com vistas também à implementação de políticas de educação museal no DF. Assim, após três encontros realizados, foi estabelecida em agosto de 2019 a reativação da Rede de Educadores em Museus e Instituições Culturais do DF, tendo como integrantes os presentes à reunião.
Entre os principais propósitos da rede está o acionamento de setores estratégicos para ampliar a articulação do campo: Secretaria de Cultura/DF, Secretaria de Turismo/DF, grupos de educadores autônomos, mediadores de teatro, Programa Educativo Gente Arteira, educadores voltados à acessibilidade em museus e instituições culturais e os ex- integrantes da Remic-DF e a formalização do trabalho de educadores em museus e instituições culturais.
Contato
https://www.instagram.com/remic_df/
contatoremicdf@gmail.com
REFERÊNCIAS
DUARTE CÂNDIDO, Manuelina Maria. “As redes de educadores em museus (REMs) no Brasil”, in: SÁ, Aluane de; MORAES WICHERS, Camila Azevedo de (orgs.). Arte, museus e acessibilidade: reflexões da Rede de Educadores em Museus de Goiás. Goiânia: s. ed., 2016. p. 63-74.
MEDEIROS, Karlene Roberto Braga de. Descortinando bastidores: o olhar dos usuários internos dos museus paraibanos. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2013.