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Servidores do Ibram participam da 26ª Conferência Geral do ICOM
Entre os dias 20 e 28 de agosto, a cidade de Praga, na República Tcheka, sediou a 26ª Conferência Geral do ICOM, ocasião em que reuniu profissionais de museus de diversos países para discutir o tema O Poder dos Museus. Foram 4 eixos de discussão: museus e a sociedade civil; sustentabilidade, com ênfase nas questões de meio ambiente e mudanças climáticas como preocupação; a governança nos museus e como as lideranças estão se preparando no contexto pós pandemia; museus e novas tecnologias.
Segundo informações obtidas pela diretora do Museu Nacional de Belas Artes, Vera Mangas, no eixo museus e sociedade civil ocorreu uma apresentação feita pela palestrante Margarita Reyes Suárez, do Instituto Colombiano de Antropologia, que destacou a importância dos museus e seus terrritórios. "Pensar museus como espaços para criação, inclusivos, capazes de despertar a consciência cidadã", destacou Suárez.
Já o palestrante Hang Nisay, diretor do Tuol Sleng Genocide Museusm, mencionou a importância de aprender sobre as atrocidades passadas para construir um futuro melhor. Segundo ele, os museus são espaços capazes dessa transformação.
O ICOM é a maior organização internacional de museus e de profissionais de museus, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, por meio de orientações de boas práticas.
As Listas Vermelhas apresentam as categorias de objetos culturais que podem ser objeto de roubo e tráfico. Elas ajudam indivíduos, organizações e autoridades, como policiais ou funcionários da alfândega, a identificar objetos em risco e impedir que sejam vendidos ou exportados ilegalmente.
É importante destacar que uma lista vermelha não é uma lista de objetos reais roubados. Os bens culturais representados nas listas são objetos inventariados dentro dos acervos de instituições reconhecidas. Servem para ilustrar as categorias de bens culturais mais vulneráveis ao tráfico ilícito.
O ICOM publica listas vermelhas desde o ano 2000 para cobrir as áreas mais vulneráveis do mundo em termos de tráfico ilícito de bens culturais.As listas são publicadas em diferentes idiomas e estão disponíveis gratuitamente em formato digital. Conheça aqui a ferramenta.