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Projeto do Ibram leva qualificação a museu da etnia Ticuna
O Museu Magüta, do município de Benjamin Constant (AM), vive uma semana especial. A unidade, que reúne coleções do povo Ticuna, além de documentação produzida sobre os indígenas e a região do Alto Solimões, recebe entre os dias 19 e 23 de setembro a oficina “Arquivos, objetos e audiovisual: documentação e comunicação”, promovida pelo Museu Nacional (RJ).
Realizada pelo Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento do Museu Nacional (LACED), a oficina tem como objetivo capacitar os indígenas a registrar e documentar seus rituais. O Museu Magüta, que foi criado em 1990, é o primeiro e único museu brasileiro fundado e administrado por indígenas.
A ação é fruto de parceria, firmada em dezembro de 2010, pela qual o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) repassou verba de R$ 93 mil ao Museu Nacional/UFRJ para a qualificação e difusão do Museu Magüta. As atividades estão sendo realizadas na própria sede da instituição.
Após a oficina, nos dias 24 e 25 de setembro, os estudantes, todos indígenas ticunas indicados pelos caciques, farão o registro audiovisual da Festa da Moça Nova, tradicional rito de passagem Ticuna, que será realizada em uma das aldeias da etnia na região.