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O site do Museu Forte Defensor Perpétuo está no ar
O site configura um passo ao fortalecimento da presença virtual do museu. Os visitantes virtuais podem conhecer o acervo e as exposições do museu, acompanhar as notícias de ações e projetos da unidade museológica e agendar visitas mediadas para turmas de estudantes e professores.
Acervo
O acervo do Forte Defensor Perpétuo engloba peças relacionadas ao forte e seus usos militares, artefatos oriundos da cultura tradicional e das artes populares das comunidades paratienses e objetos relacionados a outros contextos históricos de Paraty.
A artilharia exposta na Praça de Armas é composta, em sua maioria, por canhões de ferro fundido, calibre 12 libras, forjados na Grã-Bretanha durante a segunda metade do século XVIII. Após as Guerras Napoleônicas (1799-1815), os canhões teriam sido vendidos para o Brasil para compor a artilharia de diversas fortificações do país. Apenas um canhão se encontra fora deste contexto, já que provavelmente foi fabricado ainda no século XVII.
As coleções do Centro de Artes e Tradições Populares e do Modo de Fazer são integradas por peças relativas aos usos, práticas e saberes das comunidades tradicionais de Paraty – artefatos de pesca, música, cestaria e miniaturas, e integram a exposição permanente do museu no Salão Central. Boa parte deste acervo foi restaurada em 2021.
A Casa da Pólvora, construção peculiar situada atrás do prédio principal, abriga amostras de um dos grandes patrimônios da tradição local: as canoas caiçaras feitas com troncos de árvores.
Os grandes tachos para a produção de açúcar, situados no Salão Central, foram fabricados em Low Moor, nos arredores de Bradford (norte da Inglaterra), em fins do século XVIII. Seu contexto era o da fabricação de melado, açúcar e aguardente num engenho colonial em Paraty-Mirim.
Da mesma fazenda se juntaram ao acervo do museu outras peças históricas de Paraty, como o tronco de escravos, o carro de boi e os tambores de Candombe mineiro. Estes últimos são testemunhos históricos do intercâmbio cultural afrodescendente através do Caminho do Ouro durante os séculos XVIII e XIX.
Educativo
O setor técnico e educativo do Museu Forte Defensor Perpétuo mantém permanente diálogo com professores e estudantes das redes de ensino municipal e estadual da cidade, principalmente por meio de seus cursos e oficinas de formação histórico-cultural, sempre da perspectiva do acervo do museu e sua contextualização local.
Conheça aqui o site do Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty.