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Museus da República e Benjamin Constant celebram a pátria
Quadro A Pátria (1919), de Pedro Bruno, integra acervo do Museu da República
Para celebrar o Dia da Bandeira, comemorado no dia 19 de novembro, e em diálogo com o data da Proclamação da República (15), o Museu Casa de Benjamin Constant e o Museu da República, ambos no Rio de Janeiro (RJ), promovem programação conjunta no dia 17 (domingo).
Batizada de Amor, a ação destaca a palavra que integrava o lema positivista inspirador da criação da República – “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”, que acabou ficando de fora da bandeira nacional, que exibe apenas os conhecidos “Ordem e Progresso”.
A programação tem início às 14h, no Museu Casa de Benjamin Constant, com a abertura da exposição Amor, que traz intervenções artísticas de Jards Macalé, Adriana Eu, Anna Linnemann, Ana Miguel, Alberto Saraiva, Carlos Contente, Cláudia Elias, Cláudia Hersz, Coletivo Anônimo, Davi Ribeiro, Elisa Castro, Jozias Benedicto, Joana Cseko, Léo Aires e Xico Chaves, que vão interagir com o acervo do museu e tem curadoria de Isabel Portella.
Às 16h, no Museu da República, acontece a oficina Crianças e suas bandeiras, seguida de uma enquete: “Você colocaria a palavra ‘Amor’ na bandeira brasileira?”.
História
Adotada em 1889, ano em que a República do Brasil foi proclamada, a atual bandeira nacional foi concebida por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Manuel Pereira Reis. Foi desenhada por Décio Vilares e inspirada na antiga bandeira do Império, esta desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret. Foi apresentada e proposta por Benjamin Constant, um dos principais articuladores do levante republicano.
O quadro A Pátria (1919), de Pedro Bruno, que pertence ao acervo do Museu da República, e cuja réplica encontra-se na Casa de Benjamin Constant, retrata as filhas e esposa de Constant sentadas ao chão e tecendo aquele que seria o símbolo máximo da República do Brasil. Saiba mais sobre o quadro.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação