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Ibram alerta museus sobre quadrilha que roubou obras em São Paulo
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) vem, desde a sua criação, desenvolvendo ações que visam ao aprimoramento da segurança nos museus. Diante da recente atuação da quadrilha que roubou 15 volumes de obras raras do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, o Ibram considera de suma importância divulgar amplamente ações que podem ser adotadas pelos museus de forma preventiva, para ampliar a segurança.
São elas:
– Indicar um técnico responsável pela organização e condução das ações concernentes à segurança, independente da existência de um setor específico de segurança na unidade.
– Implantar um Manual Interno de Segurança que sistematize ações cotidianas nesta área, tais como competências e responsabilidades de cada membro do corpo funcional do museu, normas de controle de acesso e política de controle de chaves.
– Elaborar planos de segurança com foco em incêndios, roubos, furtos, enchentes e retirada de funcionários, públicos e acervos em caso de ocorrências.
– Aproximar o museu de órgãos de segurança pública, especialmente o corpo de bombeiros, as polícias civil e militar e a defesa civil.
A médio prazo, é importante que o museu implante uma programação de treinamentos sistemáticos dos funcionários para assegurar a condução das atividades de segurança. Além de aparelhar o museu de recursos tecnológicos e operacionais voltados diariamente ao problema da segurança dos acervos, das instalações, do público e dos funcionários.
Todos os servidores, independente de sua atuação direta ou indireta com a questão da segurança, devem, frequentemente, receber orientações e treinamentos sobre procedimentos preventivos e sobre as medidas a serem tomadas em casos de emergência. Isso é importante até mesmo para elevar a consciência interna sobre os riscos e alterar os hábitos prejudiciais à segurança.
O museu também deve conhecer a rotina e a freqüência de treinamentos dos funcionários e empresas terceirizados e tomar a iniciativa de orientá-los quanto a necessidade de se preocupar com a segurança.
Cadastro de Bens Musealizados Desaparecidos
Como parte integrante do conjunto de ações implantadas pelo Ibram para aperfeiçoar medidas de segurança nos museus brasileiros, o Ibram criou o Cadastro de Bens Musealizados Desaparecidos.
Em funcionamento desde dezembro de 2010, o cadastro reúne informações sobre os acervos desaparecidos pertencentes aos museus localizados em todo o território nacional, com o objetivo de possibilitar o rastreamento, a localização e a recuperação desses bens.
As informações são compartilhadas com organismos de segurança pública e de controle aduaneiro, e com comerciantes de antiguidades, de artes e de artefatos culturais em geral.
Ao perceber o desaparecimento de um bem, o museu deve entrar imediatamente em contato com a Coordenação de Patrimônio Museológico (Departamento de Processos Museais), do Ibram, pelo endereço eletrônico bensdesaparecidos@museus.gov.br ou pelos telefones (61) 3521-4410 ou (61) 3521-4426.
Mais informações acesse: bensdesaparecidos.museus.gov.br Conheça também a publicação Política de Segurança para Arquivos, Bibliotecas e Museus.
Texto: Ascom/Ibram