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Carta vai definir diretrizes para Política Pública de Direito à Memória
O programa Pontos de Memória divulga, nos próximos dias, o texto final de documento com estratégias de articulação em rede voltadas para a construção e fortalecimento de uma Política Pública de Direito à Memória.
A carta, que está sendo formatada, é resultado de encontro realizado, entre 4 e 6 de junho, na sede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) com 32 representantes e articuladores de Pontos de Memória e museus comunitários das cinco regiões do Brasil.
Autonomia, descentralização, diversidade e cooperação foram os princípios norteadores da carta, que apresenta 15 princípios, 18 propostas e 13 itens de agenda voltados para a articulação de redes, fomento, financiamento e sustentabilidade, qualificação e inventário participativo.
Assegurar que as iniciativas sejam geridas por instâncias participativas; garantir a autonomia e a descentralização das iniciativas comunitárias de memória, fomentando a cooperação entre as redes estaduais; e instituir a formação em rede como parte do processo de articulação das redes estaduais foram alguns dos pontos pactuados.
O documento, que em breve estará disponível para consulta, será referendado na IV Teia da Memória, que acontece ainda este ano.
Texto: Ascom/Ibram