Notícias
Museu Casa da Hera recebe empresa de conservação e restauração de bens culturais
Foto: Carla Teixeira
Com os objetivos de diagnosticar peças do acervo têxtil, fazer apontamentos de restauro e identificar a melhor forma de acondicionamento para cada peça de indumentária - história do vestuário e de hábitos relacionados com o traje em determinada época, local, cultura - selecionada, o Museu Casa da Hera/Ibram recebe até o dia 05 de fevereiro de 2022 a empresa BIDOLI Conservação e Restauração de Bens Culturais. "Esse diagnóstico servirá de base para a elaboração e a contratação de projeto de restauro das peças que forem apontadas nesse estudo preliminar", disse o diretor do MCH, Cirom Duarte.
Técnicos da empresa especializada no restauro reconheceram a fragilidade das peças do acervo. "Manuseamos pouco as peças por causa da fragilidade. Encontramos, inclusive, uma peça que não havia aparecido nos trabalhos de higienização realizados pelo setor museológico", afirmou a museóloga Aline Bougleux Torres. "Alguns vestidos do MCH foram desenhados por Charles Worth, o pai da alta costura, logo, é um trabalho delicado pela raridade do acervo. Só existem trajes dele no Victoria & Albert, em Tóquio, e em Nova York", finalizou.
Segundo informações obtidas no site da empresa, vestuários são bens móveis cujas dimensões físicas permitem ser transferidos de seus locais de origem para o laboratório, que é um ambiente aprimorado e possibilita o manuseio de forma correta, além de o local facilitar o acesso aos materiais necessários à intervenção de conservação e restauração
Museu Casa da Hera
Localizado no centro urbano de Vassouras, o terreno ao redor do Casa da Hera possui 33 mil m². A chácara está aberta para visitas também. Repleta de plantas nativas da região e árvores frutíferas, o local é um dos pontos principais da visita ao museu. Atualmente, a caminhada ecológica pela chácara é parte integrante do circuito de visitação. A área do jardim é organizada intencionalmente para o proveito, a amenização, o deleite, a educação, a recreação, o encontro e a contemplação daqueles que o frequentam. Os jardins da casa da Hera são tombados e, por esse motivo, constituem-se em um patrimônio que deve ser valorizado, protegido e preservado. O imóvel pertenceu a Joaquim José Teixeira Leite (1812 - 1872), um dos mais importantes comissários de café da região.
Horário de funcionamento do museu:
Jardim: de terça-feira a sábado e feriados das 10h às 17h; domingo das 10h às 14h
Casa: fechada para manutenção às segundas e terças-feiras.