Portaria Ibram nº 807, de 17 de novembro de 2021
Aprova o Regimento Interno do Museu Histórico Nacional.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS – IBRAM, no uso da atribuição que lhe confere o art. 20, inciso IV, do Anexo ao Decreto n° 6.845, de 7 de maio de 2009, bem como o art. 7º, inciso XIV, da Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009, e o art. 56, §2º, da Portaria MinC nº 110, de 08 de outubro de 2014, resolve:
Art. 1º Aprovar Regimento Interno do Museu Histórico Nacional, na forma do Anexo a esta Portaria.
Art. 2º Revogar a Portaria n° 65, de 22 de fevereiro de 2018.
Art. 3º Esta portaria entra em vigor em 1º de dezembro de 2021.
Pedro Machado Mastrobuono
Brasília, 18 de novembro de 2021
Este texto não substitui o publicado no DOU de 19 de novembro de 2021 (clique aqui).
ANEXO
REGIMENTO INTERNO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL
CAPÍTULO I
DA NATUREZA, MISSÃO E COMPETÊNCIAS
Art. 1º O Museu Histórico Nacional, criado pelo Decreto nº 15.596, de 02 de agosto de 1922, é uma Unidade Museológica integrante da estrutura do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, de acordo com o art. 7º e 8º da Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009, e será regido pelo presente Regimento Interno, em consonância com as diretrizes do IBRAM e demais disposições que lhe forem aplicáveis.
Art. 2º O Museu Histórico Nacional tem como missão promover a mobilização coletiva para valorizar a consciência histórica e o direito ao patrimônio cultural do Brasil, por meio da formação e preservação de acervo, ação educativa e construção de conhecimento.
Parágrafo único. Para o cumprimento de sua missão institucional, o Museu Histórico Nacional deverá considerar, sempre que possível, os objetivos específicos elencados no Sistema Brasileiro de Museus, conforme disposto no art. 59 da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, no Decreto 8.124 de 17 de outubro de 2013, bem como os elencados pelo Plano Nacional Setorial de Museus – PNSM e demais normativas vigentes relacionadas à área museológica.
Art. 3º O Museu Histórico Nacional tem as seguintes competências:
I - administrar os bens e recursos sob sua guarda e responsabilidade;
II - elaborar, desenvolver e manter atualizado seu Plano Museológico;
III - propor, desenvolver e implementar programas, projetos e ações voltados para a educação, lazer, desenvolvimento e valorização das comunidades com as quais se relaciona, em consonância com as diretrizes do IBRAM;
IV - propor, desenvolver e implementar programas, projetos e ações voltados para a preservação, pesquisa, comunicação e valorização do patrimônio musealizado, de forma democrática e participativa, em consonância com as diretrizes do IBRAM;
V - promover o intercâmbio científico, acadêmico e cultural nas áreas de Museologia, Patrimônio e Política Cultural, Estudos Históricos e Sociais, Educação em Museus, dentre outros, em consonância com as diretrizes do IBRAM;
VI - garantir o acesso amplo e democrático de públicos às dependências do museu, aos seus programas, serviços e informações, bem como ao conhecimento ali produzido;
VII - manter permanente espírito colaborativo, de intercâmbio e de solidariedade com todas as áreas do IBRAM;
VIII - desenvolver e implementar programas e projetos de formação, valorização e aprimoramento para suas equipes;
IX - atender à convocação do(a) Presidente do IBRAM para prestar informações ou participar de reuniões;
X - realizar a contagem regular de público e enviar os dados para a Coordenação de Produção e Análise da Informação – CPAI;
XI - manter as informações atualizadas junto ao Cadastro Nacional de Museus e o Registro de Museus;
XII - estimular parcerias e outros mecanismos de colaboração com entidades da sociedade civil, como associação de amigos de museus, empresas públicas e privadas;
XIII - desenvolver política de aquisição e descarte de acervos musealizados do Museu Histórico Nacional, consoante com as normativas vigentes, de modo a contribuir para enriquecer o universo do patrimônio musealizado no Brasil, com o auxílio da Comissão de Política de Aquisição e Descarte de Acervo do Museu Histórico Nacional;
XIV - participar das ações permanentes de promoção anuais coordenadas pelo IBRAM;
XV - realizar exposições de curta, média e longa duração ou itinerantes, difundindo seu acervo e outras coleções; e
XVI - manter os inventários dos bens atualizados.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 4º O Museu Histórico Nacional tem a seguinte estrutura organizacional:
I - órgãos específicos singulares:
a) Direção;
b) Divisão de Gestão Interna:
1. Núcleo de Finanças;
2. Serviço de Apoio à Administração;
c) Divisão Técnica:
1. Setor de Gestão de Acervos; e
2. Setor de Dinâmica Cultural.
Art. 5º O Museu Histórico Nacional será dirigido por um(a) Diretor(a), indicado(a) ou nomeado(a) pelo(a) Presidente do IBRAM, observando-se as normais gerais e os regulamentos especiais.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DAS ÁREAS
Seção I
Da Direção
Art. 6º À Direção do Museu Histórico Nacional compete:
I - liderar o pleno funcionamento das funções e atividades do Museu Histórico Nacional com apoio das divisões e núcleos da instituição conforme a missão institucional do Museu Histórico Nacional;
II - dirigir o planejamento de desenvolvimento institucional do Museu Histórico Nacional a partir da implementação de seu Plano Museológico, de forma a promover o alinhamento entre as funções museológicas, seus públicos e a gestão de recursos, em consonância com normas técnicas, boas práticas profissionais e legislação específica;
III - dirigir a elaboração e a implementação integrada de programas, projetos e ações setoriais do Museu Histórico Nacional, mobilizando as equipes técnicas especializadas e em sintonia com o Plano Museológico;
IV - garantir a manutenção da documentação sistemática dos bens culturais musealizados que são de propriedade e que estão sob a guarda da instituição museológica, conforme disposto no art. 39, da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009;
V - incentivar a formação e qualificação continuada dos(as) servidores(as), fomentando o desenvolvimento de pesquisa acadêmica e a participação dos profissionais de todas as áreas em cursos e atividades voltadas para a capacitação e qualificação;
VI - observada a competência do Presidente e da Diretoria do Ibram, promover parcerias com instituições e museus, nos âmbitos local, nacional e internacional;
VII - estimular e acompanhar os programas, projetos e ações da Associação de Amigos;
VIII - coordenar a política de propriedade intelectual do museu;
IX - gerenciar o planejamento dos programas, projetos e ações relacionadas à comunicação do Museu Histórico Nacional e monitorar sua execução e resultados;
X - alinhar Programa de Comunicação do Museu Histórico Nacional com às orientações do IBRAM;
XI - zelar pelo fiel cumprimento das normas técnicas para o uso e posicionamento das logomarcas oficiais, nas ações e campanhas de publicidade institucional;
XII - propor e subsidiar o desenvolvimento da comunicação eletrônica para divulgação das atividades, serviços e acervos do Museu Histórico Nacional;
XIII - desenvolver os projetos editoriais do Museu Histórico Nacional, em consonância com as orientações e deliberações do Conselho Editorial do Ibram; e
XIV - prospectar e desenvolver estratégias de sustentabilidade (social, cultural, econômica e ambiental), relacionadas ao seu âmbito de atuação.
Parágrafo único. A direção poderá designar servidores(as) para exercer as funções necessárias ao funcionamento do Museu Histórico Nacional.
Seção II
Da Divisão de Gestão Interna
Art. 7º À Divisão de Gestão Interna compete:
I - assessorar ao(à) Diretor(a) na apreciação de assuntos de gestão interna e na sua interlocução com todas as divisões e setores do Museu Histórico Nacional, bem como na representação institucional junto às unidades do Instituto Brasileiro de Museus/ IBRAM e demais órgãos da administração pública, assim como fornecedores e prestadores de serviço;
II - coordenar e supervisionar o planejamento e a implementação dos programas, projetos e ações setoriais dos núcleos de Finanças e Administração do Museu Histórico Nacional;
III - coordenar o suporte administrativo necessário ao desenvolvimento e concretização das atividades finalísticas do Museu Histórico Nacional;
IV - coordenar em colaboração com as equipes especializadas o processo de elaboração da proposta orçamentária anual;
V - coordenar a implementação da política de recursos humanos de acordo com a legislação pertinente e observando as especificidades do Museu Histórico Nacional;
VI - coordenar a realização de compras e a administração de bens e serviços;
VII - coordenar a elaboração de documentos orçamentários e financeiros para atendimento de solicitações superiores e de órgãos supervisores e de controles interno e externo;
VIII - prestar assessoramento e apoio administrativo à Comissão Permanente de Licitação, em todas as fases dos processos licitatórios, de acordo com a legislação pertinente;
IX - fornecer infraestrutura administrativa aos diversos setores do Museu Histórico Nacional e garantir a manutenção periódica, preventiva e corretiva das edificações, instalações e equipamentos;
X - estabelecer normas, critérios e procedimentos para a comercialização de produtos e o uso de espaços comerciais no Museu Histórico Nacional, em consonância com as diretrizes do Ibram;
XI - coordenar e monitorar, no âmbito de sua atuação, a execução e o cumprimento de metas do planejamento institucional;
XII - coordenar e monitorar, em seu âmbito de atuação, a execução e o cumprimento de metas do planejamento institucional e resultados dos programas, projetos e ações do Museu Histórico Nacional, a partir do Plano Museológico; e
XIII - Prospectar e desenvolver estratégias de sustentabilidade (social, cultural, econômica e ambiental), relacionadas ao seu âmbito de atuação.
Art. 8º Ao Núcleo de Finanças compete:
I - gerenciar o planejamento da gestão orçamentária, financeira, contábil e de contratos e convênios do Museu Histórico Nacional;
II - orientar e realizar as atividades de movimentação orçamentária, financeira, contábil e de contratos e convênios do Museu Histórico Nacional;
III - administrar a execução das atividades relacionadas aos Sistemas Federais de planejamento, orçamento, contabilidade e administração financeira;
IV - produzir informações gerenciais sobre a execução orçamentária e financeira dos recursos do Museu Histórico Nacional;
V - acompanhar a elaboração e disponibilizar informações gerenciais a partir da análise dos balanços e balancetes orçamentário, financeiro e patrimonial;
VI - orientar, supervisionar e acompanhar a contabilização dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; e
VII - produzir informações gerenciais sobre sua área e dos setores subordinados.
Art. 9º Ao Serviço de Apoio à Administração compete:
I - gerenciar o planejamento da gestão de Compras, Segurança, Tecnologia da Informação e Comunicação, Recursos Humanos, Manutenção e Serviços Gerais, Patrimônio, Almoxarifado e Gestão de Documentos do Museu Histórico Nacional;
II - garantir a permanência de pessoal capacitado, viabilizando o funcionamento da operação e a continuidade das atividades do museu;
III - planejar, executar, manter e renovar as instalações do museu, adequando-as às especificidades das atividades museológicas, às necessidades de uso dos seus ambientes de trabalho e de visitação e aos padrões atuais de conforto e segurança;
IV - garantir o funcionamento operacional do museu durante o horário de visitação do museu, coordenando funcionários e terceiros que participam do funcionamento do dia-a-dia do museu;
V - detalhar a comunicação das atividades, supervisão da operação, prestação de serviço ao visitante, gerenciamento de riscos e ocorrências e reporte de desvios;
VI - garantir a segurança do acervo, das exposições, dos funcionários e dos visitantes, assegurando a preservação do museu;
VII - orientar as áreas do Museu Histórico Nacional na aplicação de normas e procedimentos para a realização de contratos e processos licitatórios para contratação e aquisição de bens e serviços;
VIII - prestar apoio e orientação quanto às exigências e formalidades legais pertinentes às áreas de licitações, contratos e ao cadastro de fornecedores; e
IX - produzir informações gerenciais sobre sua área e dos setores subordinados.
Seção III
Da Divisão Técnica
Art. 10. À Divisão Técnica compete:
I - assistir ao(à) Diretor(a) na apreciação de assuntos técnicos e na sua interlocução com todas as divisões e núcleos do Museu Histórico Nacional, bem como na representação institucional junto ao Instituto Brasileiro de Museus/ IBRAM, com o público e instituições externas do campo da Museologia, do Patrimônio e Política Cultural, dos Estudos Históricos e Sociais e da Educação em Museus;
II - coordenar e supervisionar o planejamento e a implementação dos programas, projetos e ações setoriais das áreas de Gestão de Acervos e Dinâmica Cultural do Museu Histórico Nacional;
III - coordenar o sistema de coleta de informações para relatórios de atividades do Museu Histórico Nacional;
IV - estimular e acompanhar os programas, projetos e ações das Associação de Amigos; e
V - coordenar e monitorar, em seu âmbito de atuação, a execução e o cumprimento de metas do planejamento institucional e resultados dos programas, projetos e ações do Museu Histórico Nacional, a partir do Plano Museológico.
Art. 11. Ao Setor de Gestão de Acervos compete:
I - gerenciar o planejamento dos programas, projetos e ações setoriais de gestão de Acervos Musealizados do Museu Histórico Nacional e monitorar sua execução e resultados;
II - gerenciar a elaboração e implementação do Programa de Acervos, de acordo com o especificado na alínea “c”, do inciso IV, do artigo 23 do Decreto Nº 8.124, de 17 de outubro de 2013;
III - gerenciar a administração do acervo sob a guarda da instituição, seja ele permanente ou temporário;
IV - gerenciar o cumprimento das normas do Inventário Nacional dos Bens Culturais Musealizados e o inventário periódico dos acervos arquivísticos e bibliográficos do museu;
V - gerenciar as atividades de execução do Plano de Gestão de Riscos do Museu Histórico Nacional, mobilizando todos os setores técnicos;
VI - gerenciar as atividades da Comissão de Política de Aquisição e Descarte de Acervo do Museu Histórico Nacional;
VII - gerenciar a movimentação interna do acervo e a circulação para outras instituições do Brasil e exterior;
VIII - planejar e acompanhar as ações de conservação e restauração do acervo;
IX - planejar e gerir a reserva técnica do museu, assegurando a manutenção e as boas condições de conservação e segurança do acervo, de acordo com a normas do IBRAM e boas práticas técnicas;
X - manter atualizados os instrumentos de controle e sistemas de informação e a documentação técnica sobre os acervos do Museu Histórico Nacional para controle e atendimento de solicitações de acesso e divulgação dos acervos, observada a legislação vigente;
XI - estabelecer o diálogo entre o museu e outras instituições afins, de modo a promover o intercâmbio de informações e acervos e propor a realização de parcerias e/ou cooperação técnica com outras instituições; e
XII - gerenciar as ações relacionadas à propriedade intelectual e direitos autorais do acervo do museu.
Art. 12 Ao Setor de Dinâmica Cultural compete:
I - gerenciar o planejamento dos programas, projetos e ações setoriais de Exposições, Pesquisa, Educação do Museu Histórico Nacional e monitorar sua execução e resultados;
II - buscar o alinhamento das ações do museu às diretrizes da Política Nacional de Educação Museal – PNEM;
III - buscar alinhamento das ações do museu e responder as demandas relativas a estudos de público;
IV - empreender iniciativas que ofereçam oportunidades de aprendizagem, entretenimento e debate, visando dinamizar e aumentar a visitação e fidelização de públicos; e
V - estabelecer o diálogo entre o museu e outras instituições afins, de modo a promover o intercâmbio de informações e acervos e propor a realização de parcerias e/ou cooperação técnica com outras instituições.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
Art. 13. Ao(À) Diretor(a) compete:
I - administrar o Museu Histórico Nacional e garantir o seu funcionamento geral, de acordo com a sua natureza, missão e competências, cumprindo e fazendo cumprir o Regimento Interno e as demais disposições do IBRAM;
II - praticar atos de gestão nas áreas de administração de recursos humanos e patrimônio decorrentes da legislação, normas e regulamentos, bem como àqueles que lhes foi delegada a competência;
III - exercer as atribuições de ordenador de despesa;
IV - dirigir a elaboração e a implementação do Plano Museológico do Museu Histórico Nacional, que deve ser avaliado e aprovado pela Diretoria do IBRAM;
V - dirigir o planejamento e avaliação dos programas, projetos e ações setoriais do Museu Histórico Nacional, adotando métodos e procedimentos que assegurem excelência, eficácia, eficiência, transparência e economia;
VI - participar da elaboração e da implementação do planejamento estratégico do IBRAM;
VII - observada a competência do Presidente do Ibram, editar portarias e outros atos administrativos necessários às competências e atividades levadas a efeito pelo Museu Histórico Nacional;
VIII - convocar e presidir as reuniões com a equipe do Museu Histórico Nacional e participar de reuniões do IBRAM quando convocado;
IX - manifestar-se sobre as matérias que lhes forem submetidas;
X - apresentar relatórios e pareceres nos prazos fixados, propondo e recomendando alternativas de solução para a tomada de decisão;
XI - propor temas e assuntos junto à Presidência do IBRAM, com antecedência, para apreciação nas reuniões dos órgãos colegiados do IBRAM;
XII - zelar pelo cumprimento e colaborar com o desenvolvimento, a implementação, o monitoramento e a avaliação do Plano Nacional de Cultura - PNC e do Plano Nacional Setorial de Museus – PNSM;
XIII - dirigir o desenvolvimento e avaliação de programas, projetos e ações que contemplem as diversas funções e atribuições do Museu Histórico Nacional;
XIV - dirigir o desenvolvimento e a execução de ações destinadas ao aprimoramento da gestão institucional e à captação de recursos;
XV - acompanhar e supervisionar os atos referentes à administração de recursos humanos, incentivando e promovendo a capacitação e a qualificação do quadro funcional;
XVI - indicar membros para representar o Museu Histórico Nacional em conselhos, comissões e grupos de trabalho, ou outros colegiados;
XVII - dirigir a elaboração do Relatório Anual do Museu Histórico Nacional, contemplando as informações fornecidas pelos diversos setores;
XVIII - expedir ordens de serviço e praticar atos de caráter administrativo, zelando pela perfeita observância deste regulamento e pelas normas de administração pública;
XIX - autorizar a autorizar a cessão temporária de acervo, instalações e equipamentos do Museu Histórico Nacional, sempre que julgar necessário, respeitando as normatizações e procedimentos legais;
XX - seguir a política de aquisição e descarte de acervos do Museu Histórico Nacional, estabelecida pelo IBRAM;
XXI - orientar a atualização dos instrumentos de controle e cadastros nacionais sobre o acervo musealizado conforme periodicidade estabelecida na legislação;
XXII - indicar ao(à) Presidente do IBRAM servidor(es)(as) do quadro do Museu Histórico Nacional, ocupantes de cargos técnicos de nível superior, devidamente qualificados para exercerem as atividades de fiscalização, conforme Art. 53 do Decreto Nº 8.124, de 17 de outubro de 2013, que lhes será designada;
XXIII - autorizar os projetos editoriais do Museu Histórico Nacional, em consonância com as orientações e deliberações do Conselho Editorial do Ibram; e
XXIV - prospectar parcerias e oportunidades de captação de recursos, de modo a contribuir para diversificar o financiamento da instituição e suas atividades.
Art. 14. Aos(às) demais dirigentes incumbe as atividades no âmbito das competências das divisões e setores dos quais são titulares.
Art. 15. Aos(às) servidores(as) em exercício no Museu Histórico Nacional, caberá executar as atribuições que lhes forem cometidas por seus superiores, respeitadas as atribuições dos cargos e as competências institucionais do museu.
Art. 16. Aos(às) servidores(as)em exercício no Museu Histórico Nacional, também incumbe zelar pela integridade do Museu Histórico Nacional, pelo adequado cumprimento da missão institucional, metas, diretrizes e objetivos definidos para o museu e desempenhar, de acordo com os padrões de eficiência e eficácia, as tarefas e encargos que lhe forem cometidos ou expressamente delegados.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17. A Direção do Museu Histórico Nacional poderá instituir Grupos de Trabalho e Comissões Especiais, em caráter permanente ou transitório, para fins de estudos ou execução de atividades específicas de interesse do Museu Histórico Nacional devendo ser observado o disposto no Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, e nos art. 36 a art. 38 do Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017.
Art. 18. As pesquisas técnico-cientificas deverão observar as diretrizes e orientações do Comitê de Pesquisa do IBRAM e legislação específica.
Art. 19. Os(as) servidores(as)em exercício no Museu Histórico Nacional e equipes técnicas especializadas deverão fornecer informações para a elaboração dos Relatórios de Gestão da instituição.
Art. 20. O Plano Museológico do Museu Histórico Nacional será revisado periodicamente e terá vigência de 5 anos.
Art. 21. Os casos omissos e as dúvidas sobre a aplicação do presente Regimento Interno serão solucionados pela Direção do Museu Histórico Nacional com anuência e prévia aprovação da Presidência do IBRAM.