São Paulo e os Modernistas Parte 07
Publicado em
28/04/2022 17h22
Atualizado em
18/05/2022 11h25
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Em 1993, Mário de Andrade também figurou em selo postal na ocasião de seu centenário. Como em outros casos, esse selo sai na série “literatura brasileira”, que também homenageou Gilka Machado e Alceu Amoroso Lima. Todos foram considerados, de acordo com o edital (texto que acompanha cada selo): “grandes escritores, cujas obras representam verdadeiro patrimônio cultural deste País”.
A cor de fundo de cada selo foi escolhida propositalmente, segundo o que se acreditava ser a personalidade de cada autor: “(...) a suavidade e a sensualidade de Gilka Machado, a lucides, o bom humor e o humanismo cristão de Alceu Amoroso Lima e a expressão de tristeza de Mário de Andrade, que caracterizou seus últimos anos de vida(...)”. O foco em um Mário de Andrade voltado para a tristeza não deixa entrever o lado vanguardista e irreverente que também marcou parte da vida do autor. Outra questão que chama atenção na arte é que parece ter havido um “apagamento” dos traços negros que podem ser vistos em diversas fotografias do autor.
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