Gestão de Riscos
O risco em museus é entendido como a chance de acontecer algo que possa causar danos e perdas de valor histórico, artístico ou cultural aos acervos musealizados por meio da ação de um ou mais agentes. Estes estão ligados a fatores relacionados ao edifício, ao território e também a aspectos socioculturais, políticos e econômicos de uma determinada região.
Para fins de planejamento interno, as instituições museológicas podem considerar principalmente os seguintes agentes: forças físicas; roubo, furto e vandalismo; fogo; água; pragas; poluentes; luz e radiação ultravioleta e infravermelha; temperatura incorreta; umidade relativa incorreta e dissociação.
A gestão de riscos para o patrimônio museológico é o processo de identificação, de análise, de avaliação, de tratamento e de monitoramento dos riscos que mais ameaçam os museus. Essa prática permite a priorização de medidas, conforme o nível de impacto que cada risco apresenta, de modo a implementar medidas de mitigação para amenizar os efeitos ou eliminar os riscos identificados.
Trata-se, portanto, de um instrumento norteador para gestores e técnicos dos museus, que demanda permanente avaliação, pois na medida em que o contexto é alterado e conseguimos implementar ações de mitigação, os riscos também são modificados. Assim, gerir risco é integrar esforços humanos e financeiros, de forma planejada, para garantir a preservação e a comunicação dos bens culturais musealizados aos públicos.