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Repelente a base de planta amazônica no combate ao Aedes
Agência Museu Goeldi – O mosquito Aedes aegypit é um velho conhecido do brasileiro. Segundo o Ministério da Saúde, em 2016, pelo menos 794 pessoas morreram no país em consequência das doenças transmitidas pelo mosquito: Dengue, Zika e Chikungunya. Para combater o mosquito, Cristine Bastos do Amarante , pesquisadora da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), desenvolveu um larvicida e repelente, à base de uma planta encontrada em igapós da Amazônia. Com resultados promissores no combate ao Aedes aegypit , o produto será apresentado em São Paulo, no Congresso Brasileiro de Cosmetologia, que começou nesta ter ça-feira (23) e vai até quinta (25).
A planta base da tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores do Museu Goeldi é popularmente conhecida como aninga, cujo nome científico é Montrichardia linifera . O experimento científico se inspirou no conhecimento dos ribeirinhos, que apontavam uma possível ação repelente dessa planta em relação ao mosquito. Identificado o potencial, os cientistas trabalharam no estudo de um composto produzido com os óleos essenciais e extratos das espécies do gênero Montrichardia para seu uso como larvicida e repelente. Faça o download do folder com mais detalhes da pesquisa.
O trabalho será apresentado no espaço FCE Innovation Area , considerado a principal plataforma de negócios do setor de cosméticos da América Latina. Em 2017, o Congresso Brasileiro de Cosmetologia chega a sua trigésima edição e é notadamente um evento marcado pela diversidade de conteúdos científicos apresentados.
Texto: Marco Aurélio Gomes.