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Rede Bionorte emite manifesto em defesa da Ciência, Tecnologia e Inovação
Agência Museu Goeldi - “A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) manifesta a sua preocupação com os rumos do financiamento em ciência, tecnologia e inovação no País.
A Bionorte é uma das mais importantes redes brasileiras dedicada à Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), integrando os nove Estados da Amazônia Legal. Atua nas áreas de “conhecimento e conservação da biodiversidade” e na gênese de novos “bioprocessos e bioprodutos” visando o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Dispõe de um programa de doutoramento que inclui 28 instituições com 172 docentes (permanentes/colaboradores), 166 pesquisadores associados e 411 alunos matriculados. Nos seus primeiros cinco anos de funcionamento, formou 142 doutores e produziu 2.796 publicações científicas, 392 livros/capítulos de livros e 38 patentes.
A Bionorte está ameaçada diante das dificuldades por que passam o CNPq e a FINEP, os maiores órgãos de fomento à ciência e tecnologia do País. Conforme foi anunciado publicamente, o contingenciamento de 44% da verba do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, além do contingenciamento do Fundo Nacional de Ciência e tecnologia, impedirão os respectivos órgãos, por extensão a Bionorte, de honrar os seus compromissos de fomento à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, inclusive no que se refere a pagamentos de bolsistas, incluindo os que se encontram no exterior.
Dessa forma, a Bionorte vem a público convocar toda a sociedade civil, particularmente a comunidade científica e os representantes dos brasileiros no Congresso Nacional, para a defesa da ciência, tecnologia e inovação, atuando no Projeto de Lei Orçamentária de 2018 para o descontigenciamento dos recursos dos Fundos Setoriais e aumento do limite imposto ao CNPq, reduzido pelo contingenciamento de 2017.
Amazônia Legal, setembro de 2017
Rede Bionorte”