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Rede Autônoma Brasileira de Antropologia realiza primeira reunião anual
Agência Museu Goeldi - Começou na última segunda, 02, a programação da 1ª Reunião da Rede Autônoma Brasileira de Antropologia (RABA). Com diversos temas, que envolvem de questões de gênero, indígenas e de cidadania à necropolítica e o racismo ambientais, a agenda incluirá ao menos uma atividade por dia até o final do mês.
Colaboradores do projeto Recursos Naturais e Antropologia de Sociedades Pesqueiras da Amazônia (RENAS), criado há 30 anos e vinculado à Coordenação de Ciências Humanas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), participam da construção desse evento coletivo e lideram atividades durante dois dias.
Na quinta-feira, 19, de 09h às 11h e de 14h às 16h, os pesquisadores Guilherme Bemerguy Chêne Neto e Thainá Guedelha Nunes coordenam a Roda de Experiências com o tema “Aspectos socioculturais da atividade pesqueira”.
Com inscrições abertas até o dia 15 de novembro, a roda tem o objetivo de criar conexões e o compartilhamento de experiências diversas que tenham em comum o tema da atividade pesqueira.
“O objetivo dessa Roda é socializar experiências que tenham o mundo da pesca como pano de fundo, com toda a sua complexidade, subjetividades e processos de mudança, seja por fatores exógenos ou endógenos. Experiências a partir do turismo, da educação, dos processos de saúde-doença, da alimentação, da economia, da técnica, das discussões sobre gênero serão bem vindas para contribuir no debate”, conta o antropólogo Guilherme Chêne Neto, que é um dos organizadores da Reunião.
Para participar da atividade, basta encaminhar um resumo simples com até 2.500 caracteres e cinco palavras-chaves ao e-mail renas@museu-goeldi.br. A mensagem deve ter conter no campo do assunto “Raba de Experiências e o nome da (o) proponente”.
Outra agenda está prevista para o dia 26, última quinta-feira do mês, quando Guilherme Chêne Neto também mediará a Raba Redonda “As populações tradicionais brasileiras em tempos de retrocessos sociais e políticos: resistências”, junto com Thabata de Farias Silva, pesquisadora vinculada às Universidades do Estado e Federal do Pará (Uepa/UFPA).
Transmitido pelo canal da Rede no YouTube, o debate contará com a participação da antropóloga indígena Eliene Rodrigues Putira Sacuena, representante do povo Baré ligada à Universidade Federal do Pará; do sociólogo Cristiano Wellington Noberto Ramalho, da Universidade Federal de Pernambuco; e da antropóloga Jordânia de Araújo Souza, da Universidade Federal de Alagoas.
Rede - A Rede Autônoma Brasileira de Antropologia é um coletivo de profissionais, estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pesquisadores de instituições públicas, privadas, terceiro setor e autônomos, entre outros, que propõe espaço para a discussão científica, com linguagens criativas e plurais sobre cenários de atuação e de vivência.
A programação completa do primeiro encontro da Rede, que encerra somente no dia 30 de novembro, encontra-se disponível aqui.
“A Reunião Autônoma Brasileira de Antropologia surge a partir da necessidade de protagonismo efetivo de ‘vozes invisibilizada’, tensionando com a lógica produtivista e elitista na produção do conhecimento”, afirma Guilherme Chêne Neto.
Baseado nos princípios de autonomia, gestão coletiva, gratuidade, diversidade e inclusão, o evento será 100% online e totalmente gratuito. Além das Rabas de Trabalhos/Experiências, Rabas Redondas, Minicursos, Talk-Shows, a Reunião compreenderá um Sarau e Mostras Audiovisual, Fotográfica e Performática.
Serviço: A 1ª Reunião da Rede Autônoma Brasileira de Antropologia (RABA) vai até o dia 30 de novembro de forma totalmente virtual e gratuita. As atividades podem ser acompanhadas pelas mídias sociais da rede, clicando aqui.