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Quatro países integram a nova Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade
Agência Museu Goeldi - A Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade é mais um instrumento que pretende contribuir para o desenvolvimento científico tecnológico e de inovações, que permitam a sustentabilidade, qualidade de vida e saúde da população amazônica. A iniciativa agrega os conhecimentos produzidos por grandes instituições de pesquisa da Pan Amazônia, como o Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto Humboldt e Instituto SINCHI da Colômbia, Instituto Nacional de Biodiversidade (INABIO) do Equador e o Instituto de Pesquisa da Amazônia Peruana (IIAP).
“Essa rede vem coroar esforços de longa data, de integração entre as instituições de pesquisa mais importantes da Amazônia e que retém conhecimento e acervos biológicos, etnográficos, linguísticos; integrar as informações já existentes; planejar a melhor forma de dar continuidade ao processo de coleta de informações sobre a Amazônia; e elaborar sínteses sobre o bioma, de forma a contribuir de maneira mais efetiva com políticas públicas e planejamento de desenvolvimento da região como um todo”, destaca Marlúcia Martins, pesquisadora de Zoologia e coordenadora substituta de Pesquisa e Pós-Graduação.
Com o apoio técnico e financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade integra o programa guarda-chuva Amazônia Sempre e iniciou sua articulação no ano passado. A construção deu o passo definitivo em fevereiro de 2024 no evento “Taller creación Red Amazónica de Investigación e Innovación sobre la Biodiversidad”, que aconteceu em Bogotá (Colômbia), quando reuniu dirigentes do BID e das instituições científicas da Amazônia colombiana, equatoriana, peruana e brasileira - o Museu Goeldi esteve representado por seu diretor, Nilson Gabas Júnior.A próxima etapa de consolidação da Rede será em na reunião em Manaus, em junho de 2024, quando os representantes institucionais irão estruturar suas ações. O projeto vai seguir três linhas de trabalho: diálogo e intercâmbio de conhecimento entre seus membros, fortalecimento da capacidade técnica dos institutos por meio de iniciativas de aprendizagem coletiva e mobilidade de pesquisadores, e promoção da conservação da biodiversidade e do desenvolvimento da bioeconomia amazônica através de programas e projetos colaborativos.
A rede também vai atuar em parceria com os povos indígenas e comunidades tradicionais, governos, setor privado e outros atores interessados em se unir à conservação e uso sustentável da biodiversidade com valor agregado para melhorar a qualidade de vida das comunidades da região amazônica.
A nova iniciativa científica será liderada por um Comitê Diretor composto por um representante de cada instituto membro fundador e um representante do BID. Além disso, o BID assumirá a secretaria técnica por um período inicial de quatro anos. Os critérios para a incorporação de novos membros serão divulgados na segunda assembleia anual da Rede, que acontecerá em 2025.
Clique aqui para saber mais sobre a Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação e o programa Amazônia Sempre.
Texto com dados da assessoria de Comunicação Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)