Notícias
Museu Goeldi recebe Medalha do Mérito Museológico
Agência Museu Goeldi – O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) recebeu do Conselho Federal de Museologia (COFEM) a Medalha do Mérito Museológico. A diretora Ana Luisa Albernaz participou da cerimônia de entrega, realizada na última terça-feira (18), no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Para marcar os 200 anos da presença de museus no Brasil, a Medalha do Mérito Museológico homenageou, neste ano, os museus mais antigos do país. Além do Museu Goeldi, foram condecorados o Museu Nacional, Museu Paranaense, Museu Paulista, Museu Julio de Castilhos e o Museu de Arte da Bahia.
“É uma grande honra para nós, do Museu Goeldi, estarmos entre os agraciados da Medalha do Mérito Museológico, ao lado de instituições museais tão importantes para o país. Que o reconhecimento do Conselho Federal de Museologia também seja uma forma de chamar a atenção da sociedade para a importância do trabalho que realizamos”, destaca Ana Luisa.
Medalha – Criada pelo Conselho Federal de Museologia, a Medalha do Mérito Museológico teve a sua primeira edição em 2004. Surgiu com o objetivo de marcar a passagem do dia 18 de dezembro de 1984, data em que foi regulamentada a profissão de museólogo no Brasil. A condecoração é entregue a cada dois anos numa forma de reconhecer publicamente o trabalho de profissionais e instituições que lutaram pela regulamentação da profissão, pelo exercício profissional, pela formação acadêmica, pela difusão do conhecimento e pelos museus do país.
Museu Goeldi – Fundado em 6 de outubro de 1866, por Domingos Soares Ferreira Penna, o Museu Paraense Emílio Goeldi é o primeiro projeto nacional de estudo científico da Amazônia, sendo ainda o segundo museu de história natural mais antigo do Brasil. Sua agenda de investigações sobre os processos naturais e dinâmicas sociais da região amazônica servem de apoio para gestores das três esferas, comunidades e empresas.
Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Museu Goeldi mantém atualmente mais de 4,5 milhões de itens distribuídos em 19 coleções científicas, que abrangem acervos etnográficos, arqueológicos, linguísticos, biológicos, minerais e fósseis, e documentais.
A instituição é reconhecida pelas atividades de divulgação de seus acervos e do conhecimento científico relativo à natureza, às sociedades e ao patrimônio material e imaterial da região amazônica. Uma das formas de divulgação são as exposições . Atualmente, três estão em cartaz no Pavilhão Domingos Soares Ferreira Penna (Rocinha), no Parque Zoobotânico: “ Transformações: a Amazônia e o Antropoceno ”, “ Os Kayapó e Yairati – Saberes e lutas compartilhadas” e “Área Indígena ”.