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Museu Goeldi na 76ª Reunião Anual da SBPC
Agência Museu Goeldi - O Museu Paraense Emílio Goeldi está na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC debatendo tópicos como bioeconomia, sustentabilidade, conservação, desenvolvimento, territórios, biodiversidade, coleções científicas, museus, popularização da ciência e inclusão. O maior evento científico da América Latina ocorrerá entre os dias 8 e 13 de julho, em Belém.
Sue Anne Costa, Coordenadora de Comunicação e Extensão do Museu Goeldi, comenta sobre a importância da presença do museu no evento, ressaltando características da instituição presentes desde a sua criação. “A instituição é um marco na construção da ciência no Brasil. O Museu Goeldi atua desde o século XIX na produção de conhecimento, na salvaguarda de acervos científicos de diferentes tipologias, na construção de conhecimentos coletivos a partir do estreito diálogo que desenvolve com as populações tradicionais e povos originários e, em especial, com a missão de divulgação científica e popularização da ciência, com ações direcionadas ao público e com as nossas publicações.”
Organizado pela SBPC e Universidade Federal do Pará (UFPA), contando com o apoio de patrocinadores, sócios e parceiros institucionais. A abertura será no dia 7 de julho, no Theatro da Paz. O tema da edição deste ano é “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”. As questões ligadas aos biomas brasileiros estarão no centro dos debates e o público terá a oportunidade de participar de centenas de atividades. E o melhor, de forma gratuita. A inscrições seguem abertas.
O presidente da SBPC, Renato Janine, explica que a ideia para a escolha do tema, baseou-se em tratar da preservação da biodiversidade amazônica e reconhecer o papel das populações indígenas e caboclas na proteção do bioma e defender que os benefícios da bioeconomia e da economia verde sejam distribuídos de maneira a reduzir as desigualdades sociais.
“Os movimentos sociais acreditam que esses novos termos apenas beneficiam quem já é rico. Concordamos porque entendemos que a Floresta Amazônica, segundo as descobertas científicas mais recentes, não é uma dádiva da natureza, mas ela foi sendo manejada, formada pelas populações indígenas e depois caboclas. Essas populações precisam ter o direito de serem recompensadas”.
Protagonismo - A importância do papel ativo de instituições atuantes na (e da) Amazônia se dá pela possibilidade de se construir a partir de bases de reconhecimento da complexidade regional.
“A Amazônia real é um mosaico de ambientes e culturas que precisam ser reconhecidas nos processos de construção da ciência, da tecnologia e da inovação. É de dentro que conseguimos enxergar melhor os entornos e, a partir desses entornos, conseguimos melhor atuar na realidade”, afirma Sue Anne.
A 76ª Reunião da SBPC será uma oportunidade para discutir a importância estratégica do desenvolvimento sustentável do país, em particular da Amazônia, intensificar o debate em torno da busca por soluções para a crise climática, e contribuir na preparação das discussões científicas para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em novembro de 2025, também em Belém.
O Museu Goeldi estará presente no evento em várias frentes, participando da organização, apresentação e realização de mesas redondas, painéis e conferências, e ofertando minicursos. Além disso, a instituição terá estandes na ExpoT & C, SBPC Jovem e no Circo da Ciência e realizando a Cumbuca da Ciência, um projeto experimental de divulgação científica em parceria com a Faculdade de Comunicação Social/ UFPA, envolvendo alunos de pós-graduação em Biodiversidade e Botânica Tropical e de graduação de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.
Acesse nesse link a programação completa do Museu Goeldi na 76ª Reunião da SBPC.
Durante o evento, o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi estará de portas abertas aos participantes da 76ª Reunião Anual da SBPC, onde terá a oportunidade de conhecer mais da fauna, flora e diversidade sociocultural da Amazônia, além de visitar as exposições disponíveis.
“Entendemos que essa contribuição é importante porque consideramos que esse é um dos eventos pré COP 30 de grande relevância”, destaca Sue Anne.
O evento - A programação do evento, envolvendo conferências, mesas-redondas, painéis, sessões especiais e minicursos presenciais e webminicursos, é organizada pela SBPC a partir de propostas apresentadas pela entidade, pela Comissão Executiva Local e Sociedades e Associações Científicas afiliadas à SBPC.
Na edição deste ano, com o objetivo de engajar e inspirar públicos de todos os grupos e interesses, a programação científica terá um total de 286 atividades (208 debates presenciais e 78 virtuais). É esperada a realização de conferências por representantes de cinco pastas ministeriais: Luciana Santos (MCTI), Nísia Trindade (MS), Marina Silva (MMA), Simone Tebet (MMO) e Camilo Santana (MEC).
Dentre as atividades que ocorrerão, destacam-se a ExpoT&C, o espaço SBPC Jovem e o espaço “Infâncias Mairí na SBPC”, criado para a edição deste ano.
A ExpoT&C trará mais de 45 expositores de universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e setor empresarial. Desde avanços na biotecnologia, estudos socioambientais, na ciência dos materiais até inovações em tecnologias de informação e comunicação, a ExpoT&C mostrará como a pesquisa científica e tecnológica brasileira está na vanguarda do desenvolvimento global.
Na SBPC Jovem, os participantes poderão explorar oficinas, rodas de conversa, bate-papo com cientistas, café com ciência e outras atividades divididas em 71 estandes.
O espaço “Infâncias Mairí na SBPC” receberá oficinas que promoverão a iniciação científica de crianças menores de cinco anos de idade. A atividade é uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semec) de Belém.
Nesse espaço, as crianças poderão trabalhar com elementos naturais e que contribuirão para o “despertar da consciência” sobre o meio ambiente, proposta da edição deste ano. Durante o evento, serão disponibilizadas quatro oficinas: “Usina de pigmentos naturais”; “A transformação da argila”; “Brinquedos de Equilíbrios e Ventos” e “A química das bolhas de sabão”.
SBPC - É uma associação civil, sem fins lucrativos, laica e sem caráter político-partidário, voltada para a defesa do avanço científico e tecnológico, e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil.
As Reuniões Anuais da SBPC são realizadas desde 1949 continuamente, com a participação de pesquisadores, representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia.
A Reunião Anual da SBPC tem como objetivos debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação, além de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população.
Confira a programação completa do evento: https://ra.sbpcnet.org.br/76RA/
Texto: Marcelo Dias
Edição: Joice Santos
Serviço
76a Reunião Anual da SBPC
7 a 13 de julho de 2024
Programação MPEG NA SBPC
SEGUNDA-FEIRA, 08 DE JULHO
Mesa-Redonda: TECNOLOGIA SOCIAL PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GLOBAL
Segunda-feira, 08/7/2024 - das 13h00 às 15h30
Coordenadora: Regina Oliveira da Silva (MPEG)
Palestrantes: Zorilda Araújo (FIOCRUZ), Felipe Addor (UFRJ), Carolina Bagattolli (UFPR) e Inácio Arruda (MCTI)
Local: Auditório Arlindo Pinto - Instituto De Ciências Biológicas (ICB)
Mesa-Redonda: A AMAZÔNIA ENTRE O EXTRATIVISMO PRIMITIVISTA E DESENVOLVIMENTISMO IGUALMENTE PREDATÓRIO:
EM BUSCA DE UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL E INCLUSIVA (ABEP)
Segunda-feira, 08/7/2024 - das 13h00 às 15h30
Coordenador: Miquéias Freitas Calvi (UFPA)
Palestrantes: Marlucia Bonifácio Martins (MPEG), Roberto Luiz do Carmo (UNICAMP) e Aurora Miho Yanai Nascimento (INPA)
Modalidade: Virtual
Palestra: MUSEUS E A POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA
Segunda-feira, 08/7/2024 - das 14:30 às 15h00
Palestrante: Sue Anne Costa (MPEG)
Local: Auditório EXPOT&C
Mesa-Redonda: O DNA E O CLIMA: A GENÔMICA COMO FERRAMENTA PARA COMPREENSÃO DOS IMPACTOS DAS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Segunda-feira, 08/7/2024 - das 16h00 às 18h30
Coordenador: Marcos Paulo Alves de Sousa (MPEG)
Palestrantes: Alexandre Luis Padovan Aleixo (ITV), Lincoln Silva Carneiro (UFPA) e Rodrigo Bentes Kato (UFMG)
Local: Auditório H2 - Bloco H
TERÇA-FEIRA, 09 DE JULHO
Painel: O PAPEL DA LINGUÍSTICA NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS PARA FORTALECER AS LÍNGUAS E OS POVOS
ORIGINÁRIOS (ABRALIN)
Terça-feira, 09/7/2024 - das 16h00 às 18h30
Coordenadora: Ana Vilacy Moreira Galucio (MPEG)
Palestrantes: Sâmela Ramos da Silva Meirelles (UNIFAP), Sidney da Silva Facundes (UFPA) e Tenywaawi Gilson (UFG)
Modalidade: Virtual
Mesa-Redonda: DESAFIOS ÀS POLÍTICAS DE C&TI PARA AMAZÔNIA
Terça-feira, 09/7/2024 - das 16h00 às 18h30
Coordenadora: Marilene Corrêa da Silva Freitas (SBPC/UFAM)
Palestrantes: Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA), Ima Célia Guimarães Vieira (MPEG), Tanara Lauschner (MCTI) e Rosane Nassar Meireles Guerra (UFMA)
Local: Auditório Arlindo Pinto - Instituto de Ciências Biológicas (ICB)
Palestra: ARQUEOLOGIA CONTEMPORÂNEA NA AMAZÔNIA
Terça-feira, 09/7/2024 - das 16:30 às 17h00
Palestrante: Helena Lima (MPEG)
Local: Auditório EXPOT&C
QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO
Conferência: A LINGUÍSTICA DESCRITIVA COMO BASE PARA ENSINO E REVITALIZAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS (SBPC Afro e Indígena)
Quarta-feira, 10/7/2024 - das 10h00 às 11h30
Conferencista: Hein Van Der Voort (MPEG)
Apresentadora: Sue Anne Regina Ferreira da Costa (MPEG)
Local: Auditório K1 - Bloco K
Palestra: UMA EXPERIÊNCIA DE PESQUISA ETNOBOTÂNICA PARTICIPATIVA ENTRE OS MEBÊNGÔKRE-KAYAPÓ: CONTRIBUIÇÕES À SAÚDE INDÍGENA
Quarta-feira, 10/7/2024 - das 12:30 às 13h00
Palestrante: Márlia Coelho Ferreira (MPEG)
Local: Auditório EXPOT&C
Mesa-Redonda: AS UNIDADES DE PESQUISAS DO MCTI NA AMAZÔNIA
Quarta-feira, 10/7/2024 - das 13h00 às 15h30
Coordenador: Paulo Artaxo (SBPC/USP)
Palestrantes: Nilson Gabas Junior (MPEG), Henrique dos Santos Pereira (INPA), João Valsecchi do Amaral (Mamirauá) e Osvaldo Luiz Leal de Moraes (MCTI)
Local: Auditório K1 - Bloco K
Mesa-Redonda: SEGURANÇA INSTITUCIONAL E O FUTURO DAS COLEÇÕES DE BIODIVERSIDADE BRASILEIRA
Quarta-feira, 10/7/2024 - das 13h00 às 15h30
Coordenador: Alexandre Bragio Bonaldo (MPEG)
Palestrantes: Alexander Wilhelm Armin Kellner (UFRJ) e Patrícia Bernardes Rodrigues Witt (MCN/RS)
Local: Auditório H1 - Bloco H
Mesa-Redonda: CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIAS E O PROGRAMA DE POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA (ABCMC)
Quarta-feira, 10/7/2024 - das 16h00 às 18h30
Coordenadora: Lúcia das Graças Santana da Silva (MPEG)
Palestrantes: Andréa Fernandes Costa (MN/UFRJ), Fernanda Santana Rabello de Castro (IBRAM) e Carlos Wagner Costa Araújo (UNIVASF)
Local: Auditório H2 - Bloco H
QUINTA-FEIRA, 11 DE JULHO
Conferência: A FOZ DO AMAZONAS: PESQUISAS, CONSERVAÇÃO E FUTURO
Quinta-feira, 11/7/2024 - das 10h00 às 11h30
Modalidade: Presencial
Conferencista: Nilson Gabas Junior (MPEG)
Apresentador: Nils Edvin Asp Neto (UFPA)
Local: Auditório do Instituto de Geociências (IG)
Conferência: O ANTROPOCENO E A AMAZÔNIA: O CONHECIMENTO INDÍGENA COMO RESISTÊNCIA AO MODELO ECONÔMICO VIGENTE (SBPC Afro e Indígena)
Quinta-feira, 11/7/2024 - das 10h00 às 11h30
Conferencista: Marcos Pereira Magalhães (MPEG)
Apresentadora: Sue Anne Regina Ferreira da Costa (MPEG)
Local: Auditório K1 - Bloco K
Palestra: MICROFÓSSEIS COMO INDICADORES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Quinta-feira, 11/7/2024 - das 16:30 às 17h00
Palestrante: Ana Paula Linhares (MPEG)
Local: Auditório EXPOT&C
SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO
Mesa-Redonda: PATRIMÔNIOS E ACERVOS: FORMAS DE CONSTRUÇÕES DEMOCRÁTICAS E INCLUSIVAS
Sexta-feira, 12/7/2024 - das 13h00 às 15h30
Coordenador: Orlando Franco Maneschy (UFPA)
Palestrantes: Lúcia das Graças Santana da Silva (MPEG), Maria Cristina Machado Freire (USP) e Marcelo Campos (MAR)
Local: Auditório Prédio das Pós-Graduações do Instituto de Tecnologia (PPGITEC)
Mesa-Redonda: FUNDO AMAZÔNIA E A ESTRATÉGIA DE DESMATAMENTO ZERO EM 2030
Sexta-feira, 12/7/2024 - das 16h00 às 18h30
Coordenadora: Ima Célia Guimarães Vieira (MPEG)
Palestrantes: João Paulo Capobianco (MMA), Adalberto Luís Val (INPA), Francisco de Assis Mendonça (UFPR) e Edna Maria Ramos de Castro (UFPA)
Local: Auditório Setorial Básico 2
SÁBADO, 13 DE JULHO
Palestra: SABERES E PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS E RESPOSTAS À SOCIODIVERSIDADE: A RESPOSTA QUE VEM DO MAR
Sábado, 13/7/2024 - das 12:00 às 12:30
Palestrante: Cristina do Socorro Fernandes de Senna (MPEG)
Local: Auditório EXPOT&C
MINICURSOS PRESENCIAIS
Os mini cursos presenciais ocorrerão simultaneamente nos dias 9, 10, 11 e 12 de julho, das 08h às 09h30 no campus da UFPA.
POVOS INDÍGENAS, HISTÓRIA E MEIO AMBIENTE NA AMAZÔNIA (UFPA) (SBPC Afro e Indígena)
Ministrantes: Tallyta Suenny Araújo da Silva (MPEG) e Rhuan Carlos dos Santos Lopes (UNILAB)
Ementa: A proposta é fundamentada na perspectiva da história indígena de longa duração observando a relação entre História, Arqueologia e Antropologia. O objetivo é demostrar a agência dos povos indígenas na construção de paisagens sustentáveis. Pretende-se: a) debater os conceitos de história indígena e do indigenismo, arqueologia da paisagem e tnologia indígena; b) demonstrar a construção de paisagens amazônicas a partir da presença indígena; c) refletir sobre a relação entre povos amazônicos e meio ambiente; d) indicar estratégias de pesquisa e didáticas para a inserção do tema em sala de aula.
Público-alvo: Professores do ensino básico
Local: Sala 308 - 3º andar - Mirante do Rio
POVOS INDÍGENAS BRASILEIROS: SUAS LÍNGUAS, CULTURAS, COSMOLOGIAS E VIVÊNCIAS NA AMAZÔNIA (UFPA)
(SBPC Afro e Indígena)
Ministrantes: Concita Guaxipiguara Konxàrti Sõpre (FEPIPA), Ana Vilacy Moreira Galucio (MPEG) e Marília de Nazaré
de Oliveira Ferreira (UFPA)
Ementa: Apresentaremos um panorama dos povos indígenas brasileiros e suas línguas. Minoritárias no país, algumas
delas estão seriamente ameaçadas. A importância dessas línguas, porém, é incontestável tanto para as comunidades
indígenas, quanto para a sociedade envolvente, uma vez que culturas e cosmologias indígenas são codificadas e
transmitidas por meio delas e sua perda reduz o acesso conhecimentos tradicionais importantes. Pretende-se
contribuir para popularização do conhecimento sobre as línguas indígenas no país e do trabalho de estudo e
documentação dessas línguas.
Público-alvo: Geral
Local: Sala 407 - 4º andar - Mirante do Rio
COMO REGISTRAR E MANTER LÍNGUAS E CULTURAS INDÍGENAS ATRAVÉS DE GRAVAÇÕES DE ÁUDIO E VÍDEO
USANDO O MODELO ENCICLOPÉDIA DIGITAL (UFPA) (SBPC Afro e Indígena)
Ministrante: Dennis Albert Moore (MPEG)
Ementa: Os povos indígenas estão preocupados com o registro e manutenção das suas línguas e culturas tradicionais. Este minicurso para alunos indígenas visa a sua capacitação em documentação digital através de um modelo de Enciclopédia Digital, que não é uma coleção de artigos escritos sobre tópicos, mas, sim uma coleção de gravações em áudio ou vídeo sobre tópicos. A tecnologia básica de áudio e vídeo (aparelhos, arquivos, formatos) e seu uso será explicado, com o manuseio de equipamentos e softwares de edição. A metodologia de pesquisa de tópicos e catalogação das gravações será explicada.
Público-alvo: Geral
Local: Sala 408 - 4º andar - Mirante do Rio
UMA INCURSÃO À HISTÓRIA SOCIAL DA LÍNGUA GERAL NO PERÍODO COLONIAL POR MEIO DE FONTES
DOCUMENTAIS (UFPA) (SBPC Afro e Indígena)
Ministrante: Maria Candida Drumond Mendes Barros (MPEG)
Ementa: O minicurso está voltado para o tema do uso do tupi no período colonial como meio de comunicação entre colonizadores e indígenas. Serão usados extratos de variadas fontes do tupi colonial (dicionários, catecismos, cartas etc.) como testemunhas documentais da diversidade de situações de uso, de gêneros textuais e da origem social dos usuários da língua geral entre os séculos XVI e XVIII ao longo do litoral como na região amazônica.
Público-alvo: Geral
Local: Sala 409 - 4º andar - Mirante do Rio
WEB MINICURSOS
POVOS INDÍGENAS EM TEMPOS DITATORIAIS: ETNOGRAFIAS DOCUMENTAIS (UFPA) (SBPC Afro e Indígena)
Ministrantes: Bárbara Faciola Pessôa Baleixe da Costa (UFPA), Paulo Victor Neri Cardeal (IFPA) e Tallyta Suenny Araújo
da Silva (MPEG)
Ementa: Procurando relacionar História, Antropologia, Arqueologia e Direito, a proposta tem como objetivo principal
debater a importância das etnografias documentais na análise das atrocidades perpetradas pelo Estado contra os
povos indígenas no período da ditadura empresarial-militar brasileira. Conceituaremos poder tutelar, história do
indigenismo, Justiça de Transição e etnografia documental; analisaremos materialidades, violências e torturas
registradas no Relatório Figueiredo, caracterizando e problematizando o documento como fonte; e refletiremos sobre
a agência dos povos indígenas no período.
Público-alvo: Geral