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Museu Goeldi dá adeus à historiadora Doralice Romeiro
Agência Museu Goeldi - Doralice dos Santos Romeiro resgatava histórias contidas em uma variedade de documentos escritos e fotográficos. Zelava pela memória de um conjunto que veio se formando ao longo do tempo desde a origem do Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG, e que este ano completará 155 anos. Tinha prazer em compartilhar suas descobertas sobre a instituição que tanto amou, desde que entrou em 1983 como estagiária do projeto “Arquivo Permanente”, financiado pela IBM – Brasil. No dia de ontem, 24 de janeiro, essa mulher que enfrentou com bravura e sorriso por três anos um câncer ósseo, faleceu aos 62 anos.
Público, serviço público, era uma missão que a historiadora formada pela Universidade Federal do Pará, Doralice Romeiro, cumpriu com dignidade na esfera federal e municipal.
Na academia, fez duas especializações – em Técnico e Didático em Arquivologia pela Universidade Federal Fluminense e Organização de Arquivos pela Universidade de São Paulo. E compartilhou sua paixão com as novas gerações. No município de Belém foi professora de história na Escola Manuela de Freitas. No Museu Goeldi, além de técnica devotada, foi chefe de serviço e coordenadora de área (Informação e Documentação e Difusão Científica). Representando os arquivistas, foi membro do Conselho Nacional de Cultura.
Acesse aqui a última participação de Doralice Romeiro em um evento público na Roda de Conversa “Memória e História na Amazônia – o Arquivo Guilherme de La Penha”, disponível no canal do Museu Goeldi no YouTube.