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MEC aprova Pós Graduação em Biodiversidade e Evolução no Museu Goeldi
Agência Museu Goeldi – Com 30 anos de experiência em cursos de pós-graduação, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) alça seu primeiro vôo solo para atender a demanda em Biodiversidade e Evolução. O curso de pós-graduação “Biodiversidade e Evolução” recebeu recentemente a aprovação formal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC) e lançou nesta quarta-feira (24) os primeiros editais de seleção de vagas para mestrado e doutorado.
Seleção e critérios do programa – São 10 vagas para mestrado e 10 para doutorado. As inscrições acontecem no período de 23 a 31 de julho pelo e-mail ppgbe@museu-goeldi.br. Os editais estão disponíveis aqui.
Podem se candidatar às vagas do programa “Biodiversidade e Evolução”, graduados nas áreas de Ciências Biológicas, como Biologia, Agronomia, Ciências Ambientais, Zootecnia e áreas afins. É fundamental ter uma proposta de pesquisa para tese ou dissertação relacionada à biodiversidade.
As aulas do curso iniciam em setembro de 2015. A duração máxima para mestrado é de 2 anos (24 meses) e 4 anos (48 meses) para doutorado.
Biodiversidade e Evolução - Estudar e produzir ciência sobre a diversidade e evolução dos seres vivos sempre foi uma prioridadedo Museu Goeldi em sua história de quase 150 anos. Essa atuação se fortalece com a aprovação de curso específico sobre biodiversidade e evolução. Sediar seu próprio curso de Pós-Graduação é um projeto antigo, que envolveu um grande grupo de pesquisadores e servidores da instituição, principalmente das coordenações de Zoologia, Botânica, e Ciências da Terra e Ecologia. “Ter um programa próprio do MPEG na área de Biodiversidade sempre foi um sonho da comunidade cientifica do MPEG e fazia parte do nosso planejamento estratégico 2010-2015”, afirma a bióloga Marlúcia Martins, uma das coordenadoras do projeto.
O Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Evolução do MPEG irá formar pesquisadores para atuarem no desenvolvimento de pesquisas autônomas e originais, ampliando o conhecimento sobre a biodiversidade da Amazônia, incluindo a compreensão de sua dimensão evolutiva, das dinâmicas atuais e o desenvolvimento de estratégias para sua conservação. Para o coordenador do novo programa, Alexandre Aleixo, o curso iráatender a uma demanda por um melhor conhecimento sobre a biodiversidade brasileira, que ainda é muito restrito. “Um curso como esse, sediado em uma região mega diversa como a Amazônia, deve contribuir para minimizar falta de conhecimentos sobre o tema, que pode ter sérias consequências para o desenvolvimento do país”, opina o pesquisador.
Pós-graduações no Museu Goeldi – Desde a década de 1980, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) contribui para a formação de pesquisadores em nível de pós-graduação. A instituição realiza cursos em convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Embrapa Amazônia Oriental (EMBRAPA).
Com a recém-aprovação do programa pela CAPES, o Museu passa a contar com cinco cursos de pós-graduação. Além do curso autônomo de “Biodiversidade e Evolução”, realiza outros quatros cursos em parceria com Instituições de Ensino Superior do Estado do Pará:
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Texto: João Cunha