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Livro que retrata trabalho de arqueólogos na Floresta Amazônica será lançado no Museu Goeldi
Agência Museu Goeldi – “Na Rota dos Arqueólogos da Amazônia - 13 Mil Anos de Selva Habitada” revela o passado fascinante que dezenas de jovens e velhos arqueólogos estão descobrindo na maior floresta do mundo. . O livro será lançado nessa terça-feira (3), às 15h, no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG).
Ao contrário do que se pensava há décadas, a Amazônia é ocupada há milhares de anos, por diferentes culturas, em diferentes épocas, algumas delas com verdadeiras cidades e estradas, plantio e manejo da floresta, rituais complexos. A jornalista e escritora Solange Bastos – autora de "O Paraíso é no Piauí, a Descoberta da Arqueóloga Niède Guidon", publicado em 2010 – viajou atrás de nossos arqueólogos, esses exploradores do século XXI.
Eles deixam gabinetes e salas de aula todos os anos para mergulharem na floresta que continua habitada, pelos índios descendentes dos antigos ocupantes. Atualmente, a Arqueologia na Amazônia é compreendida como uma história indígena de longa duração, muitas vezes em áreas de conflitos sociais.
Na ocasião do lançamento, será exibido o documentário “Mundurukânia, Na Beira da História” de Miguel Viveiros de Castro. O filme foi feito com o apoio do LAVAI - Laboratório de Antropologia Visual e Arqueologia da Imagem, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA/PAA), na região do rio Tapajós, onde importantes sítios arqueológicos estão ameaçados pelos megaprojetos de hidrelétricas naquela bacia. Para os índios Munduruku, é a sua própria história que pode ser submersa. Os arqueólogos debatem a importância de se colocarem ao lado das populações atingidas por tais projetos e que não estão sendo ouvidas.
Serviço
Lançamento do livro “Na Rota dos Arqueólogos da Amazônia - 13 Mil Anos de Selva Habitada”
Dia: Terça-feira - 03 de setembro de 2015
Hora: 15h
Local: Auditório Paulo Cavalcante do Campus de Pesquisa do Museu Goeldi (Avenida Perimetral, 1901)