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Livro publicado pelo Museu Goeldi é finalista do Prêmio Jabuti 2016
Agência Museu Goeldi – O livro “Distrito Florestal Sustentável da BR-163” é um dos dez finalistas do 58º Prêmio Jabuti, na categoria “Ciências da Natureza, Meio Ambiente e Matemática”. O anúncio foi feito pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Nessa edição do prêmio, mais de 2.400 livros foram inscritos. O resultado final será divulgado no próximo dia 11 de novembro.
O Prêmio Jabuti é a mais tradicional condecoração no campo da literatura de ficção e não ficção no país, organizada há 58 anos pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).
A categoria na qual o livro está concorrendo contempla pesquisas, ensaios, textos profissionais, acadêmicos ou científicos, ou ainda textos de divulgação científica nas áreas das ciências naturais, do meio ambiente e de matemática que mais se destacaram no ano passado. Além do troféu Jabuti, dado também ao segundo e terceiro lugar, os premiados receberão a quantia de R$ 3,5 mil.
A obra é um panorama das dinâmicas sociais e produção florestal no Distrito Florestal Sustentável da BR-316, um território na Amazônia com mais de 190 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho dos Estados do Rio de Janeiro e Ceará juntos. Trata-se do primeiro Distrito Florestal Sustentável (DFS) do Brasil, criado em 2006, um modelo de desenvolvimento regional com foco na economia de base florestal, com menores impactos ambientais.
“Distrito Florestal Sustentável da BR-163” teve lançamento em 2015 pela Editora do Museu Paraense Emílio Goeldi e foi organizado por Ana Luisa Albernaz, bióloga da instituição.
“Mais que uma contribuição científica sobre a Amazônia, este livro representa o esforço de múltiplos agentes em um processo que envolveu a parceria, a dedicação e a convergência de interesses entre instituições, pesquisadores e populações tradicionais, e que reúne mais de vinte trabalhos de importantes pesquisadores”, escreve Nilson Gabas, diretor do Museu Goeldi, no prefácio da publicação. Assista ao book trailer de “Distrito Florestal Sustentável da BR-163” clicando aqui .
Jabuti – De acordo com o site da Câmara Brasileira do Livro, o nome do prêmio veio do contexto da valorização da cultura popular brasileira na década de 50. Monteiro Lobato, escritor e folclorista mineiro, sugeriu o jabuti para dar corpo e personalidade ao prêmio pelo simbolismo do animal, vagaroso, porém esperto, obstinado e cheio de tenacidade para vencer obstáculos.
Em edições anteriores do prêmio, o Museu Goeldi foi finalista e premiado com obras de própria publicação ou em coautoria com instituições parcerias. Confira a lista:
Premiado
1999 – Caxiuanã (Pedro Luiz B. Lisboa, org.)
Editora: Museu Goeldi
Categoria: Ciências Naturais
Finalistas
2001 -
O Novo Éden (Nelson Papavero, Dante Teixeira, William Overal, Pujol-Luz)
Editora: Museu Goeldi
Categoria: Ciências Naturais
2005 –
Arte Rupestre na Amazônia, Pará (Edithe Pereira)
Coedição: UNESP e Museu Goeldi
Categoria: Ciências Humanas
2007 –
As Origens do Museu Paraense Emílio Goeldi (L.C. Bassalo, Vera Bastos, Peter Toledo)
Edição: Paka-Tatu
Categoria: Ciências Humanas
2011 –
Os Animais da Tanguro, Mato Grosso: diversidade na zona de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado (Ana Cristina Mendes de Oliveira, Joice Bispo Santos, Maria Santos-Costa, org.)
Edição: MPEG e Ufpa
Categoria: Ciências Naturais
2013 - A Terra Dos Aruã: Uma História Ecológica Do Arquipélago Do Marajó (Pedro Luiz Braga Lisboa)
Editora: Museu Goeldi
Categoria: Ciências Naturais
2014 –
Caxiuanã: Paraíso ainda conservado (Pedro Luiz B. Lisboa)
Editora: Museu Goeldi
Categoria: Ciências Naturais
2016 – Distrito Florestal Sustentável BR 163 (Ana Albernaz, org.)
Editora: Museu Goeldi
Categoria: Ciências Naturais
Texto: João Cunha