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Goeldi recebe pesquisadores do Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
Agência Museu Goeldi - O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) recebeu a visita de pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) na tarde da última quinta-feira (03). Eles participavam do 36º Congresso Brasileiro de Ciência do Solo (CBCS), que se realizou em Belém de 30 de julho a 4 de agosto. “É uma forma de reconhecimento da importância nacional e internacional do museu nos estudos do solo”, resume Maria de Lourdes Ruivo , vice coordenadora Científica do evento e pesquisadora do Museu Goeldi. Durante a semana, outra equipe esteve no campus de pesquisa da instituição na capital paraense.
O 36º CBCS teve como tema “Amazônia e seus solos: peculiaridades e potencialidade”, promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS). O evento acontece a cada dois anos e reúne pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, iniciativa privada e agricultores para discutir o avanço do conhecimento científico sobre os solos. Soluções tecnológicas e discussão de políticas públicas para usos mais sustentáveis dos solos também estão entre as preocupações dos participantes. “Sem dúvida, nos últimos 20 anos, se nota maior preocupação com a sustentabilidade da natureza e se estuda a resiliência de uma série de processos de transformação do solo para aprendermos a recuperar ecossistemas”, explica o professor Victor Hugo Alvarez Venegas (UFV). Ele se diz satisfeito com os trabalhos apresentados durante o congresso.
Lourdes destaca que “houve grande número de apresentações baseadas em pesquisas de alunos de pós-graduação e é perceptível a qualidade dessas produções científicas para obtermos resultados palpáveis sobre a produção e produtividade do solo”. Ela conta que participam pesquisadores de todo país, do Amapá ao Rio Grande do Sul, com destaque para quem atua e vive na região Amazônica.
Referência em pesquisas interdisciplinares sobre o solo , o Museu Goeldi participou do evento com a Dra. Lourdes, que moderou os simpósios “Terra preta de índio” e “Recuperação e remediação em solos”. Helena Pinto Lima, também do Museu Goeldi, ministrou a palestra “Arqueologia das terras pretas: estudos na Floresta Nacional de Caxiuanã”.
Mais informações: www.cbcs2017.com.br
Texto: Erika Morhy