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Evento reunirá Instituições de Ciência e Tecnologia da Amazônia Oriental
Agência Museu Goeldi – Inovação, de acordo com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), significa inserir produtos ou processos tecnologicamente novos e melhorias significativas naqueles que já existiam. Esse conceito resume parte dos esforços das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no país e, em especial, na Amazônia. Para discutir os rumos, a governança e o fomento para a inovação na região, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Rede Namor) promovem, nos próximos dias 11 e 12 de junho, o Seminário “Reflexões e desafios a uma cultura de Inovação na Amazônia”.
O evento vai reunir representantes das ICTs e demais organizações públicas e privadas para dois dias de debates gratuitos e abertos ao público sobre a integração de diversos atores regionais engajados em construir e implementar políticas públicas de inovação. O foco será no fortalecimento das conexões institucionais e na reflexão a respeito dos principais desafios a uma cultura de inovação na Amazônia, com a busca de boas práticas na aplicação da Lei de Inovação Tecnológica (Nº 10.973).
Programação – A agenda de atividades do seminário inclui, no dia 11, a palestra do Secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica sobre o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará, além de mesas com membros do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT Guamá) e da Secretaria de Desenvolvimento, Mineração e Energia do Pará (SEDEME).
No mesmo dia, à tarde, acontecerão duas mesas redondas: “A Lei de Inovação e a contribuição para parcerias entre organizações públicas e privadas. (Quais desafios ainda a serem vencidos?)”, conduzida pelos diretores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Biopalma e da Natura na Amazônia; e “Considerações para consolidar modificações na legislação que norteia a formalização da C&T&I brasileira”.
Já na sexta-feira, 12, o seminário vai abordar aspectos jurídicos da Lei da Inovação com a palestra “Desafios para a Aplicação da Lei de Inovação; seguida da Mesa Redonda Aplicação da Lei de Inovação nas ICT: o que os reitores/diretores consideram como desafios ainda a serem superados? Depois do almoço, as atividades seguem com discussões sobre contratos de transferência de tecnologia e procedimentos para a contratação de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. Veja a programação completa abaixo.
Os principais pontos do debate serão transformados em documento técnico de registro do evento, a ser posteriormente encaminhado aos reitores e diretores das ICTs da Rede Namor.
Rede Namor – O Seminário “Reflexões e desafios a uma cultura de Inovação na Amazônia” é destinado a um público especializado, porém aberto aos interessados no assunto e que tenham afinidade com o tema, como gestores de inovação, empresas, pesquisadores, populações tradicionais.
O evento é uma iniciativa da Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Rede Namor), organização de articulação e visibilidade regional e nacional de alguns NITs da Região Norte do Brasil (MPEG, IFPA, UFPA, EMBRAPA, CESUPA, UEPA, UFRA, UFT, UNITINS). A coordenadora do Núcleo de inovação e Transferência Tecnológica (NIT) do Museu Goeldi, Graça Ferraz, ressalta que desde 2002, antes mesmo da criação da Lei de Inovação, a instituição já se preocupava com o tema criando o seu Núcleo de Propriedade Intelectual. “Desde então, muitas parcerias foram feitas e atualmente compartilha-se a preocupação e os desafios de fazer proteção do conhecimento e transferência de tecnologia não apenas entre ICTs do Estado do Pará, mas também do Amapá e do Tocantins, por delegação do MCTI ao NIT/MPEG, desde 2010 nomeado NIT Amazônia Oriental”, disse.
Serviço:
Seminário “Reflexões e desafios a uma cultura da inovação na Amazônia”
Data: 11 e 12 de junho
Horário: a partir das 9h
Local: Auditório Paulo Cavalcante, Campus de Pesquisa do Museu Goeldi (Av. Perimetral, 1901, Terra-Firme, Belém/PA)
Texto: João Cunha