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Curso capacita condutores para atuar nos sítios em Monte Alegre
Agência Museu Goeldi – A Universidade Federal do Oeste do Pará, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi, está realizando o programa “Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia”. Com recursos do Ministério da Educação (MEC), foram organizados 4 livros didáticos (editados pelo Goeldi) e idealizados cursos de capacitação.
Um curso voltado para professores dos níveis de ensino fundamental e médio, das áreas urbanas e rurais, como também para os condutores do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA), ocorre nesta semana, no período de 23 a 25 de novembro, no auditório da Escola Carin Melém, em Monte Alegre, no Pará. Entre os ministrantes está a maior especialista em arte rupestre na Amazônia, a Drª Edithe Pereira, arqueóloga do Museu Goeldi.
Os participantes serão treinadospara utilizar o conteúdo de 3 das 4 obras do programa “Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia”, com o objetivo de contribuir para o ensino da história regional e sensibilizar visitantes e moradores de Monte Alegre quanto à importância de preservar o acervo milenar de arte rupestre.
Programação – No dia 23 de Novembro, de 14h às 18h, a Drª. Anne Rapp Py Daniel, da UFOPA, ministra o tema “Arqueologia e suas aplicações na Amazônia” para professores do ensino fundamental e médio. O assunto é o tema de uma das obras didáticas e apresenta o que é a arqueologia, o fazer arqueológico e as diferentes origens do homem amazônico. Anne Rapp Py Daniel, juntamente com Myrtle Schock, coordenam o Programa Arqueologia nas Escolas.
No dia 24, de 8h30 às 12h, a Edithe Pereira explica como usar o “Guia Arqueológico do Parque Monte Alegre” para professores. O livro fornece um panorama geral sobre o Parque de Monte Alegre, destacando as características ambientais desta unidade de conservação, abordando a importância da região para a arqueologia brasileira, além de explicar sobre os sítios arqueológicos e as características das pinturas rupestres encontradas no Parque.
No mesmo dia, de 14h às 18h, a Drª. Myrtle Schock, da UFOPA, treina os participantes em utilizar o livro “Descobrindo arqueologia”. A obra, repleta de ilustrações e atividades, ensina às crianças os conceitos de antropologia e arqueologia, explica como o homem chegou à América e mostra um pouco da arqueologia amazônica e arte rupestre.
Edithe Pereira encerra a programação no dia 25, de 8h30 às 12h, ministrando a capacitação do “Guia Arqueológico do Parque Monte Alegre” para condutores cadastrados no Ideflor – Bio para atuar em Monte Alegre. Os condutores guiam os visitantes pelos sítios do Parque Estadual de Monte Alegre.
Arqueologia em Monte Alegre – O município de Monte Alegre, no oeste paraense, é uma área estratégica para os estudos arqueológicos na Amazônia. Lá estão catalogados dezenas de sítios arqueológicos com datações de até 12 mil anos, entre eles, a caverna da Pedra Pintada, um dos mais famosos sítios da américa do Sul, devido a sua antiguidade. As pinturas rupestres se destacam pela temática antropomórfica, por grandes figuras que podem ser vistas a grande distância, e pela presença de representações gráficas visíveis unicamente com a ajuda de luz artificial.
Edithe Pereira, arqueóloga do Museu Paraense Emílio Goeldi, é especialista em pinturas rupestres da Amazônia e estuda o acervo arqueológico de Monte Alegre há mais de 25 anos. A pesquisadora é a responsável pelas informações arqueológicas que serviram de base para a criação do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA), unidade de conservação integral onde se localiza a maioria dos sítios com arte rupestre já catalogados naquele município. Acesse o site do projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico em www.museu-goeldi.br/arqueologiamontealegre
Arqueologia nas Escolas - O programa Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia recebeu recursos do Ministério da Educação, edital PROEXT 2016, através da Universidade Federal do Oeste do Pará e teve como parceiros o Museu Paraense Emílio Goeldi e as Secretarias de Educação dos Municípios de Monte alegre e Santarém. O programa é uma iniciativa de pesquisadores que trabalham na Amazônia e desejam compartilhar o conhecimento produzido por suas pesquisas ao longo dos anos.
Sobre o material criado pelo programa “Arqueologia nas Escolas”, Edithe destaca que “foi criado para aproximar os alunos do ensino fundamental e médio da realidade do trabalho do arqueólogo. A proposta é levar para as pessoas o que um arqueólogo faz, o que ele pesquisa, e levar o aluno a conhecer um pouco da arqueologia na Amazônia”.
Os interessados em ler online ou fazer o download das publicações do Projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico, clique aqui.
Texto: Marco Aurélio Gomes
Agência Museu Goeldi – A Universidade Federal do Oeste do Pará, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi, está realizando o programa “Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia”. Com recursos do Ministério da Educação (MEC), foram organizados 4 livros didáticos (editados pelo Goeldi) e idealizados cursos de capacitação.
Um curso voltado para professores dos níveis de ensino fundamental e médio, das áreas urbanas e rurais, como também para os condutores do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA), ocorre nesta semana, no período de 23 a 25 de novembro, no auditório da Escola Carin Melém, em Monte Alegre, no Pará. Entre os ministrantes está a maior especialista em arte rupestre na Amazônia, a Drª Edithe Pereira, arqueóloga do Museu Goeldi.
Os participantes serão treinadospara utilizar o conteúdo de 3 das 4 obras do programa “Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia”, com o objetivo de contribuir para o ensino da história regional e sensibilizar visitantes e moradores de Monte Alegre quanto à importância de preservar o acervo milenar de arte rupestre.
Programação – No dia 23 de Novembro, de 14h às 18h, a Drª. Anne Rapp Py Daniel, da UFOPA, ministra o tema “Arqueologia e suas aplicações na Amazônia” para professores do ensino fundamental e médio. O assunto é o tema de uma das obras didáticas e apresenta o que é a arqueologia, o fazer arqueológico e as diferentes origens do homem amazônico. Anne Rapp Py Daniel, juntamente com Myrtle Schock, coordenam o Programa Arqueologia nas Escolas.
No dia 24, de 8h30 às 12h, a Edithe Pereira explica como usar o “Guia Arqueológico do Parque Monte Alegre” para professores. O livro fornece um panorama geral sobre o Parque de Monte Alegre, destacando as características ambientais desta unidade de conservação, abordando a importância da região para a arqueologia brasileira, além de explicar sobre os sítios arqueológicos e as características das pinturas rupestres encontradas no Parque.
No mesmo dia, de 14h às 18h, a Drª. Myrtle Schock, da UFOPA, treina os participantes em utilizar o livro “Descobrindo arqueologia”. A obra, repleta de ilustrações e atividades, ensina às crianças os conceitos de antropologia e arqueologia, explica como o homem chegou à América e mostra um pouco da arqueologia amazônica e arte rupestre.
Edithe Pereira encerra a programação no dia 25, de 8h30 às 12h, ministrando a capacitação do “Guia Arqueológico do Parque Monte Alegre” para condutores cadastrados no Ideflor – Bio para atuar em Monte Alegre. Os condutores guiam os visitantes pelos sítios do Parque Estadual de Monte Alegre.
Arqueologia em Monte Alegre – O município de Monte Alegre, no oeste paraense, é uma área estratégica para os estudos arqueológicos na Amazônia. Lá estão catalogados dezenas de sítios arqueológicos com datações de até 12 mil anos, entre eles, a caverna da Pedra Pintada, um dos mais famosos sítios da américa do Sul, devido a sua antiguidade. As pinturas rupestres se destacam pela temática antropomórfica, por grandes figuras que podem ser vistas a grande distância, e pela presença de representações gráficas visíveis unicamente com a ajuda de luz artificial.
Edithe Pereira, arqueóloga do Museu Paraense Emílio Goeldi, é especialista em pinturas rupestres da Amazônia e estuda o acervo arqueológico de Monte Alegre há mais de 25 anos. A pesquisadora é a responsável pelas informações arqueológicas que serviram de base para a criação do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA), unidade de conservação integral onde se localiza a maioria dos sítios com arte rupestre já catalogados naquele município. Acesse o site do projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico em www.museu-goeldi.br/arqueologiamontealegre
Arqueologia nas Escolas - O programa Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia recebeu recursos do Ministério da Educação, edital PROEXT 2016, através da Universidade Federal do Oeste do Pará e teve como parceiros o Museu Paraense Emílio Goeldi e as Secretarias de Educação dos Municípios de Monte alegre e Santarém. O programa é uma iniciativa de pesquisadores que trabalham na Amazônia e desejam compartilhar o conhecimento produzido por suas pesquisas ao longo dos anos.
Sobre o material criado pelo programa “Arqueologia nas Escolas”, Edithe destaca que “foi criado para aproximar os alunos do ensino fundamental e médio da realidade do trabalho do arqueólogo. A proposta é levar para as pessoas o que um arqueólogo faz, o que ele pesquisa, e levar o aluno a conhecer um pouco da arqueologia na Amazônia”.
Os interessados em ler online ou fazer o download das publicações do Projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico, clique aqui.
Texto: Marco Aurélio Gomes