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Arte rupestre de Monte Alegre em cartaz no Museu Goeldi
Agência Museu Goeldi - O Museu Paraense Emilio Goeldi abre na quinta-feira, dia 16 de maio, no Prédio da Rocinha, a exposição Visões: A arte rupestre em Monte Alegre. A exposição, já exibida em Monte Alegre, entre dezembro de 2012 e março de 2013, resulta do trabalho de pesquisa desenvolvido por uma equipe de arqueólogos do Museu Goeldi, sob a coordenação da Dra. Edithe Pereira. Essas pesquisas são a base dos produtos elaborados para o projeto “Arte Rupestre de Monte Alegre: Difusão e memória do patrimônio arqueológico”.
Realizado pelo Museu Goeldi em parceria com a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e patrocínio da Petrobrás, o projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico visa à ampla difusão do patrimônio arqueológico do Brasil, particularmente, a arte rupestre.
Quatro olhares- Com obras em aquarelas, em meio audiovisual e em livros, a mostra estabelece pontes entre ciência e arte promovendo maior diálogo entre ciência e sociedade. O visitante poderá contemplar as pinturas e gravuras rupestres de Monte Alegre deixadas por aqueles que primeiro habitaram a região, há mais de 11 mil anos, em 15 aquarelas de autoria do arquiteto e aquarelista Mario Baratta e em um vídeo-documentário Imagens de Gurupatuba, dirigido por Fernando Segtowick.
Segundo Edithe Pereira, “a exposição apresenta quatro olhares sobre um mesmo tema: a arte rupestre de Monte Alegre”. O olhar da arqueóloga, que trabalha na região desde 1989, se juntou aos olhares do arquiteto e aquarelista Mario Baratta, que produziu as aquarelas nos sítios arqueológicos; aos do poeta Juraci Siqueira que subiu as serras de Monte Alegre e se inspirou nos rostos pintados nas rochas para criar a personagem Itaí – a carinha pintada; e aos do cineasta Fernando Segtowick, que captou com rara sensibilidade a beleza natural da região e o impressionante patrimônio arqueológico de Monte Alegre.
A exposição, concebida sob os princípios da interatividade, acessibilidade e multimídia, terá as legendas em Braille e um vídeo em Libras - Língua Brasileira de Sinais -, além daa reprodução em acrílico de uma rocha com gravuras e reprodução de algumas aquarelas elaboradas em relevo para que o público possa tocar. A confecção das legendas teve a colaboração do Instituto José Álvares de Azevedo. Os blocos originais com pinturas e gravuras foram doados ao Museu Goeldi.
A programação da abertura da exposição, no dia 16, inclui o lançamento de dois livros: Arte rupestre de Monte Alegre, de Edithe Pereira; e o título infantil Itaí – a carinha Pintada, de Juraci Siqueira e Mario Baratta, além da apresentação de vídeo-documentário “Imagens de Gurupatuba” com direção de Fernando Segtowick.
Bate-papo - Ainda como parte da programação acontece no dia 18 de maio, às 17 horas, no auditório do Museu da Imagem e do Som, o Ciclo de Debates: Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico. A discussão contará com a participação da arqueóloga Edithe Pereira, do arquiteto e aquarelista, Mario Baratta, do escritor Juraci Siqueira e do diretor de cinema, Fernando Segtowick. Na oportunidade, será exibido o filme Imagens de Gurupatuba.
Durante o período da exposição, ações educativas sob a coordenação do Museu Goeldi, como o Programa Natureza, oficinas e visitas orientadas, estarão disponíveis às escolas.
Serviço: Abertura da Exposição Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico, às 19 horas da quinta-feira, dia 16 de maio, no Museu Emílio Goeldi, no Pavilhão de Exposições Rocinha, à Av. Magalhães Barata, 376.
Realização: Museu Paraense Emilio Goeldi, em parceria com a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e patrocínio da Petrobrás. Apoio: Museu da Imagem e do Som e Instituto José Álvares de Azevedo.
Período da mostra: de 16 de maio a setembro de 2013, de terça a sexta, 9h às 17horas. Aos sábados, domingos e feriados, de 9h às 14 horas.