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Acordo internacional por uma Amazônia sustentável
Agência Museu Goeldi – Um dos grandes investidores do Fundo Amazônia, a Noruega é um país com uma política avançada na área do meio ambiente. Desde 2013, uma parceria firmada entre instituições de pesquisa e os setores público e privado tanto do Brasil quanto da Noruega resultou na criação do Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC) . Na última ter ça-feira (31), no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, foi renovado, pelos próximos cinco anos, esse acordo de cooperação que envolve Museu Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal do Pará (UFPA) , Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) , Universidade de Oslo (Noruega) e a empresa Norsk Hydro .
Atualmente estão sendo desenvolvidos no consórcio 14 projetos de pesquisa distribuídos em três eixos temáticos: pesquisa e monitoramento de biodiversidade em áreas de mineração; fluxos de gases de efeito estufa e de carbono relacionados às operações de mineração; restauração de florestas tropicais, incluindo restauração da biodiversidade e de solos florestais.
Todos os projetos são executados de forma interinstitucional. Pelo menos três membros do BRC devem integrar a equipe que desenvolve as pesquisas, tendo uma instituição coordenadora que assume as responsabilidades técnica, científica e administrativa. Com o Museu Goeldi à frente, estão previstos dois projetos que devem se dedicar ao estudo da diversidade entomológica e das interações biológicas da Amazônia.
BRC – Fundado a partir de acordo assinado em 2013, o Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC) foi criado com o objetivo de compreender a biodiversidade da Amazônia, o impacto das mudanças climáticas na região e os desafios para a sua preservação. O consórcio reúne instituições de pesquisa e da indústria voltadas para a produção de conhecimento e para a construção de uma sociedade sustentável.
Além da recuperação de áreas degradadas com técnicas de reflorestamento, a parceria também desenvolve o mapeamento da fauna e flora da região. Desde 2013, duas espécies novas de insetos e três novas ocorrências de fungos foram registradas na Amazônia. Mais de 100 profissionais participam do convênio, entre doutores, mestrandos, estudantes de graduação e técnicos. Ao todo, cinco dissertações de mestrado já foram concluídas e outras 22 pesquisas devem ser publicadas ainda este ano.