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A restauração da floresta amazônica em debate
Agência Museu Goeldi – Nos dias 16 e 17 de agosto, em Belém, a Aliança pela Restauração na Amazônia realiza uma oficina com o objetivo de discutir os desafios para reverter o cenário de devastação florestal que atinge a região. Num momento em que ambientalistas acompanham com muita apreensão mudanças que enfraquecem as leis ambientais do país, o evento também prevê a elaboração de um plano de ação que possa orientar gestores públicos no combate ao desmatamento.
A região perdeu aproximadamente oito mil quilômetros quadrados de mata em 2016. Recentemente, pesquisadores também denunciaram que a floresta amazônica no Maranhão está em vias de desaparecer: estima-se que 75% da floresta já foi desmatada, processo também relacionado à violação de direitos humanos como trabalho escravo e assassinato de lideranças camponesas. Saiba mais acessando o link.
O evento, voltado para integrantes da Aliança, será realizado no Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa. O Museu Goeldi é uma das mais de 40 instituições entre ONGs, empresas, instituições de pesquisa e órgãos governamentais a compor a entidade.
Fórum Ambienta – Questões ambientais envolvendo a floresta amazônica também serão discutidas no Fórum Ambienta pela Aliança pela Restauração na Amazônia. Cinco integrantes da Aliança participam do debate: Carlos Scaramuzza, do Ministério do Meio Ambiente (MMA); Rodrigo Medeiros, da Conservação Internacional Brasil; Marlucia Bonifácio Martins, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG); Sâmia Nunes, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon); Rodrigo Junqueira, do Instituto Socioambiental (Isa). O evento é aberto ao público e será realizado no Teatro Gasômetro, em Belém, na quarta-feira (16) às 18h.
Aliança pela Restauração na Amazônia – 12 milhões de hectares de florestas. Quase 79 vezes o tamanho do município de São Paulo ou quase três vezes o tamanho da Suíça. Essa é a área de florestas que o Brasil se comprometeu a restaurar dentro dos próximos 13 anos, ao assinar o Acordo de Paris. No compromisso internacional, está expressa a preocupação com a perda de áreas florestadas, que levam consigo recursos dos quais dependemos para ter água, alimento e bem-estar.
A Amazônia é um dos biomas mais impactados no Brasil com a perda dessas áreas. Para atuar na promoção da restauração desses ecossistemas, surge a Aliança pela Restauração na Amazônia. Lançada em janeiro de 2017, em Belém, a aliança tem a missão de estabelecer uma plataforma de cooperação entre ONGs, empresas, instituições de ensino e pesquisa, governo e sociedade civil, a fim de somar forças para ampliar a restauração florestal na Amazônia brasileira. Acesse o site.