Linguística
A área de Linguística estuda a realidade linguística da região, na qual há cerca de 300 línguas indígenas, cuja maioria encontra-se ameaçada de extinção; e se destaca também na documentação de línguas e culturas indígenas. A linha de pesquisa Linguística Indígena na Amazônia é voltada para as pesquisas descritivas e teóricas, linguística tipológica, contato linguístico, linguística histórica e suas implicações para a compreensão da pré-história amazônica, documentos linguísticos coloniais, sociolinguística, e linguística antropológica.
No século XIX, o interesse crescente pelo estudo das sociedades humanas na Amazônia levou à criação, por Domingos Soares Ferreira Penna, da Associação Filomática em 1866, que deu origem ao Museu Paraense, atual Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Sua atuação foi pioneira, e possibilitou a consolidação de estudos e a formação de acervos antropológicos e arqueológicos. Na Coordenação de Ciências Humanas (CCH), pesquisadores vêm desenvolvendo estudos nas áreas da Antropologia, Arqueologia e Linguística, consolidando a Instituição como referência nacional e internacional, e também na salvaguarda e curadoria de acervos.
Durante toda sua história, o MPEG vem se destacando na interação interdisciplinar entre as áreas de Antropologia, Arqueologia e Linguística, e na formação de seus respectivos acervos, para entender a complexa e profunda história humana da Amazônia. O renomado Mapa Etno-histórico (1944) de Curt Nimeundajú é um exemplo paradigmático deste tipo de trabalho interdisciplinar que ainda serve de inspiração para pesquisas mais recentes, traçando as migrações de populações humanas desde a antiga Amazônia até a atualidade.
Coordenador: Hendrikus Gerardus Antonius Van Der Voort (hvoort@museu-goeldi.br)
Localização:
Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi - Coordenação de Ciências Humanas
Av. Perimetral, 1901, Belém, Pará, Brasil.
Caixa Postal: 399 – CEP: 66077-830
E-mail da Secretaria: cch_sec@museu-goeldi.br
Site: http://linguistica.museu-goeldi.br/