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Museu - Únicos registros escritos por indígenas em tupi, em 322 anos de período colonial, são traduzidos pela primeira vez

Fonte: Jornal do Campus
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Publicado em 29/12/2021 00h00 Atualizado em 03/01/2022 14h36

Seis cartas, classificadas como “raríssimas”, foram traduzidas do tupi antigo, língua fundadora do Brasil, em documentos históricos feitos por indígenas no período da invasão holandesa no Brasil Colônia

por Sarah Lídice

por Sarah Lídice

Arte: Vinicius Machuca

Os únicos textos conhecidos em tupi antigo escritos por indígenas no período colonial brasileiro, foram, pela primeira vez transcritos, traduzidos e comentados. São seis cartas, trocadas, em 1645, por indígenas potiguares que eram lideranças militares em um momento de guerra, período da Insurreição Pernambucana, como Felipe Camarão (lado português) e Pedro Poti (lado holandês).

Embora a existência dessas cartas já seja conhecida desde 1885 — na Real Biblioteca de Haia, na Holanda, guardados pela Companhia das índias Ocidentais —, o trabalho de tradução, efetivamente feito depois da construção de um dicionário em Tupi, foi concluído somente neste ano. Foi guiado pelo professor Eduardo Navarro, há quase 30 anos como docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, autor do dicionário de tupi, que teve o primeiro contato com as cartas nos anos 1990.

Carta 1, de Felipe Camarão a Pedro Poti, de 19 de agosto de 1645. Foto: Eduardo Navarro/Arquivo Pessoal

“Não temos nada, a não ser isso. São os únicos documentos escritos pelos próprios indígenas que foram preservados. Tudo que se conhece de tupi antigo foi feito pelos europeus”, relembrando os padres jesuítas, como Padre Luís Figueira e Padre Anchieta. “Os únicos indígenas que escreveram em tupi, sendo falantes nativos mesmos, foram eles, os Camarões. Daí a importância disso”, reforça o professor.

Nas cartas, em uma das passagens que chamou mais atenção do professor, o remetente Felipe Camarão diz a Pedro Poti que saísse do lugar que estava ocupando junto aos holandeses e voltássem, juntos, reunindo todos os potiguares para viverem novamente segundo as tradições. “Isso foi o que me chamou mais atenção: ele mostrando sua insatisfação com a perda de seus valores, ritos e tradições. Escrevendo isso no séc. XVII.”

Essas cartas apresentam ainda detalhes desconhecidos dos textos históricos sobre a Insurreição e revelam, também, quase 150 anos depois da invasão portuguesa no Brasil, o desenvolvimento histórico e estrutural da língua tupi.

As seis cartas são os primeiros “corpus linguísticos”, como dizem os estudiosos linguistas, produzido pelos próprios indígenas no período colonial. Trazem também mais vocabulário reunido e mais evidências da língua falada, por escreverem da forma que falavam.

No começo de 2022, as cartas serão publicadas integralmente no boletim trimestral do museu paraense Emílio Goeldi.

Dos Camarões a Poti, conheça as lideranças envolvidas nas cartas

Em 1630, a costa nordestina foi invadida pelos holandeses, financiados pela Companhia das Índias Ocidentais — instituição que preservou as cartas; do lado português, não há registros. A insurreição pernambucana, guerra que começou contra a presença holandesa no Brasil, só foi acontecer em 1645.

Participaram também os indígenas potiguaras, que ocupavam originalmente a costa nordestina, no litoral entre Paraíba e Ceará, muitos já convertidos ao catolicismo pela invasão e dominação portuguesa. Eles se dividiram durante o conflito, alguns como Felipe Camarão, ficaram do lado dos luso-brasileiros e outros, como Pedro Poti, o dos holandeses.

Felipe Camarão, retrato do século XVII, no Museu do Estado de Pernambuco.
Foto: Reprodução/Wiki

Na época, nem todos os indígenas sabiam escrever. Eram alfabetizados em português apenas aqueles com mais prestígio, como filhos de caciques. Felipe Camarão, por exemplo, considerado o “pai de todos os indígenas”, chegou a aprender latim. Pedro Poti foi para a Holanda, voltou ao Brasil convertido ao protestantismo e falando holandes. Trocaram cartas também seu irmão, Diogo da Costa, o Capitão Simão Soares (lado holandês), tio de Felipe Camarão e Diogo Pinheiro Camarão.

Tupi é língua fundadora do Brasil

A expressão “está de nhe-nhe-nhem”, usada quando alguém fala muito, vem do verbo “nheem”, em tupi, que significa “falar”. Essa é uma das frases cotidianas usadas no português, originadas desta língua. “O tupi, apesar de ser língua dos tempos coloniais e não mais falada, é a que tem mais visibilidade na formação da cultura brasileira”, afirma Navarro.

Nomes que vêm das línguas gerais (aquelas usadas por povos indígenas de diferentes origens, faladas por todos os membros do sistema colonial) que vieram do tupi antigo, nomeiam lugares e se fundiram na língua portuguesa falada no Brasil.

Os jesuítas foram aqueles que gramaticalizaram o tupi. Com as cartas, pode-se comprovar, segundo Navarro, que esses padres não “inventaram” nada, contradizendo uma corrente dos anos 1970, do linguista Mattoso Câmara, que defendia a infidelidade dos jesuítas na gramaticalização do Tupi, como se estivessem criando, na verdade, um “tupi-jesuítico”.

Uma outra dificuldade é a de que as línguas tupi e guarani também se confundiam. Vale lembrar: tupi é um tronco linguístico, de onde se desmembraram línguas como o Guarani. Assim como português e espanhol são diferentes, tupi e guarani o são. Foi feito em 1621 o primeiro dicionário em Tupi e ainda hoje os estudos de tupi antigo são muito restritos a algumas pessoas e universidades. A própria cadeira de tupi da USP levava o nome “tupi-guarani”.

Sem dicionário e sem curso de qualidade, e somente nos anos 1960, com um dicionário do Padre Antônio Lemos Barbosa, do Rio de Janeiro, a tradução ficava difícil. O que existia era um dicionário “portugues-tupi”, e não tupi-português.” Por isso a necessidade de se criar um dicionário, com tudo que se sabe sobre a língua, para que se concretizasse a tradução.

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