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Museu - Museu Emílio Goeldi reabre aos finais de semana
Acesso ao parque zoobotânico está sendo feito por agendamento e, neste domingo, centenas de famílias foram ao local aproveitar os animais e plantas após dois anos de fechamento por causa da pandemia
segunda-feira, 06/06/2022, 08:45 - Atualizado em 06/06/2022, 08:42 - Autor: Irlaine Nóbrega
Ontem (5), no Dia Mundial do Meio Ambiente, o Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi, voltou a receber os visitantes aos finais de semana. Fechado desde o início da pandemia, em março de 2020, a expectativa era receber os 600 visitantes que agendaram a visitação para o domingo.
Durante o dia, o Museu contou com uma programação educativa organizada pelos educadores da instituição junto aos pesquisadores do Clube do Pesquisador Mirim que convidaram a população a usar todos os cinco sentidos. Além disso, o espaço contou com a reabertura do aquário Jacques Huber, espaço que abriga as espécies de peixes e répteis amazônicos.
De acordo com o chefe do Parque Zoobotânico, Pedro Oliva, a volta das atividades foi pensada para garantir a melhor recepção dos visitantes que já esperavam há tempos a retomada da visitação. “A gente vem planejando isso há bastante tempo, tanto que nós abrimos de terça a quinta como um experimento agendado. Agora a gente já percebe que podemos, com cautela, abrir aos finais de semana. Nós estávamos sendo muito procurados e cobrados a respeito dessa abertura, mas a gente procurou fazer isso com todo cuidado. Essa retomada conta com algumas novidades, por exemplo, no aquário nós tivemos alguns nascimentos, temos novos viveiros de psitacídeos, como as araras, papagaios e tucanos, e o viveiro da anta e todo o complexo das aves brejeiras são novos também. Agora os animais têm um espaço bem maior”, disse.
Para o responsável pelo Parque, o momento é de estreitamento do vínculo entre o espaço e a população belenense. “Nós temos um vínculo bem afetivo com a população. É muito bom estar de volta a esse espaço porque como nós temos esse hábito das pessoas quererem ver os animais, que é onde as pessoas tem interesse maior. As crianças querem correr descalças porque esse é o único espaço no centro da cidade que tem essa característica de floresta”, afirmou Pedro Oliva.
VISITANTES
Os dois filhos de Paula Sobrinho, 38, observavam atentamente o tanque das ariranhas. Antes da pandemia, ela e os dois meninos eram acostumados a passear no Museu Emílio Goeldi aos domingos. A ausência das visitações durante o período fez com que os três sentissem muita falta de visitar principalmente os animais. Por isso, na primeira oportunidade eles resolveram garantir a volta ao passeio familiar dominical.
“A gente tava com saudade. Os meus filhos adoram ver o macaco, a tartaruga, sem falar que o contato com a natureza é muito bom para eles. A gente costumava vir aqui sempre e quando saiu a notícia que ia reabrir a gente disse que íamos vir logo, com toda certeza”, afirmou a microempreendedora.
O fotógrafo Carlos Vasconcelos, 60, fez carreira no parque. Há 32 anos ´ele quem registra a tradicional foto dos cavalinhos, que chama atenção de muitas crianças na entrada do Museu. Em poucos minutos de reabertura, o fotógrafo já recebia crianças de várias idades para fazer o registro. “As crianças adoram esses brinquedos. É tradição nossa nesse espaço aqui e é um alívio muito grande poder estar de volta depois dessa pandemia que morreu muita gente”, contou.
Serviço
agendamento
lFuncionamento: de quarta a domingo
Horário: 9h às 15h
Agendamento:
E-mail: visitamuseu@museu-goeldi.br
WhatsApp Institucional: (91) 99235-7842
Horário: 9h às 17h
O agendamento deve ser feito durante a semana, no horário administrativo do parque.