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Museu - Em Belém, a quinta semana municipal de conscientização do autismo
Palestras sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), como o seu diagnóstico e os benefícios da educação musical para pessoas com autismo. Também houve exposição de desenhos do aluno José Mendes, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Vanda Célia Ferreira de Souza, Paricás, apresentação musical do aluno Carlos Augusto Furtado, que faz parte do projeto do professor Áureo de Freitas, na escola de música da Universidade Federal do Pará (UFPA), além de sorteio de brindes.
Foi assim que a prefeitura de Belém, por meio do Centro de Referência em Inclusão Educacional (Crie) Gabriel Lima Mendes da Secretaria Municipal de Educação (Semec), realizou, nos dias 19 e ontem, 20, a V Semana Municipal de Conscientização do Autismo com formação continuada com educadores da rede. O evento ocorreu no auditório da Faculdade Estácio de Belém.
”A proposta foi o fortalecimento da formação permanente na área do TEA, para fortalecer o processo de inclusão desses estudantes na rede municipal e reforçar o trabalho coletivo dos profissionais que atuam com os estudantes com TEA. Dessa forma, a Semec está cumprindo a legislação que institui a garantia do direito da pessoa com autismo”, explicou Tatiana Maia, coordenadora do Crie.
O transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Diagnóstico – Os sinais de alerta podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnostico estabelecidos por volta dos 2 a 3 anos de idade, com a prevalência maior no sexo maculino. O diagnóstico precoce com intervenções comportamentais e apoio educacional pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.
A professora Maria Raimunda Silva Santos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ruy da Silveira Britto, situada no Marco, ressalta a importância da palestra ministrada sobre os benefícios da educação musical para pessoas com TEA.
”Foi um crescimento de conhecimentos. É um desafio apresentar musicalização para alunos que têm o transtorno do Espectro Autista (TEA). Os alunos, sem dúvidas, têm grandes habilidades e uma delas pode ser a música. Eu acredito que se tivermos outras formações direcionadas a esta temática, vai nos ajudar bastante a identificar estudantes com esta habilidade e outras habilidades”, conta.
Atendimento na rede municipal
Atualmente, a Prefeitura de Belém atende 828 alunos com autismo no Proatea, no Crie e nas 69 salas de recursos multifuncionais no contra turno. O desenvolvimento do estudante é estimado a partir de atividades lúdicas, da música, das artes cênicas e plásticas, além de atividades psicopedagógicas de linguagem, psicomotricidade, informática educativa e vivência sociais, favorecendo a inclusão em espaços, além da escola, como o Bosque Rodrigues Alves e o Museu Emílio Goeldi. (Com informações da Comus)