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Museu - Amazônia tem seminário no Museu do Amanhã: Fruturos
Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. (Foto: Bernard Lessa)
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Com o intuito de fortalecer e ampliar as vozes da Amazônia representadas pela exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, que fica em cartaz até 12 de junho, o Museu do Amanhã promoverá o Seminário Fruturos – Amazônia do Amanhã. Nos dias 28 e 29 de abril, das 10h às 13h, o evento, que será presencial com transmissão online pelo Youtube, contará com painéis, debates e apresentações artísticas sobre a maior floresta tropical do mundo. As inscrições já podem ser realizadas no site do Museu do Amanhã.
“O seminário é mais uma iniciativa do Museu do Amanhã para promover a conexão entre o Rio e a Amazônia. A escolha da agenda e dos convidados foi pensada para amplificar os temas que tangem a floresta para que possamos compreendê-la e pensar em possíveis soluções para preservá-la”, conta Maria Garibaldi, Diretora Executiva do Museu do Amanhã.
Os painéis, seguidos de debates, dialogam com as áreas narrativas da exposição: Amazônia Milenar, Amazônia Secular, Amazônia Acelerada, #SomosAmazônia e Amazônias Possíveis. Cada mesa contará com especialistas no tema da preservação da floresta, lideranças indígenas, além de convidados ligados às áreas da ecologia e desenvolvimento econômico da região. Mais do que apresentar problemas e trazer informações, a programação pretende gerar reflexões e propor soluções.
Para encerrar o seminário, acontece o lançamento do catálogo da exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, que consiste em uma coletânea de cartas escritas por pessoas da região amazônica para destinatários distintos. O objetivo é reforçar a importância de se ouvir aqueles que vivem na floresta, além de permitir a contemplação de diferentes fontes de conhecimento, reforçando que a construção do futuro da Amazônia precisa ser realizada de forma conjunta.
O Seminário Fruturos – Amazônia do Amanhã faz parte da exposição Fruturos – Tempos Amazônicos, e é apresentado pelo Ministério do Turismo, Museu do Amanhã, Prefeitura do Rio e Instituto Cultural Vale, com apoio da Bayer, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O seminário conta, ainda, com apoio do IPAM e parceria de conteúdo da Amazônia 2030.
Confira abaixo a programação completa:
Quinta-feira, 28 de abril de 2022
Local: auditório do Museu do Amanhã
10h – Abertura com falas institucionais de Ricardo Piquet, Diretor Presidente do Museu do Amanhã e Hugo Barreto, diretor de Investimento e Desenvolvimento Social da Vale e diretor presidente da Fundação Vale e do Instituto Cultural Vale
10h05 – Abertura do seminário com Paulo Artaxo, consultor-chefe da exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos” e um dos líderes do IPCC.
10h10 – Início do Painel Amazônia Milenar: Como os conhecimentos milenares podem apoiar soluções para os desafios atuais e futuros da Amazônia?
Mediação: Cristino Wapichana,escritor, músico, cineasta e contador de histórias
Erisvan Guajajara: Jornalista e fundador do Mídia Índia
Sineia do Vale: Líder indígena da etnia Wapichana
Vanda Witoto: Lider índigena e coordenadora dos estudantes indígenas do Estado do Amazonas MEIAM
11h20 – Apresentação artística de Silvan Galvão e o Carimbloco, que traz o som do Carimbó, Patrimônio Cultural Brasileiro certificado pelo IPHAN em 2014
11h40 – Início do Painel Amazônia Acelerada: Como a Amazônia promove o desenvolvimento em áreas rurais e urbanas em todo o Brasil?
Mediação: Silvia Lisboa, jornalista e colaboradora independente dos veículos The Intercept Brasil, InfoAmazonia e PlenaMata
Clarissa Gandour: Coordenadora de Avaliação de Políticas Públicas de Conservação no Climate Policy Initiative / PUC-Rio
Ima Vieira: Ecóloga e pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi
Paulo Moutinho: Doutor em ecologia pela UNICAMP e pesquisador sênior do IPAM
We’e’ena Tikuna: Nutricionista, artista plástica, cantora e compositora indígena
Sexta-feira, 29 de abril de 2022
Local: auditório do Museu do Amanhã
10h05 – Início Painel Amazônia Secular.
Alcilene Cardoso: Advogada e pesquisadora do IPAM Pará
Keilah Fonseca: Fundadora e Presidente da Associação Crioulas do Quilombo Urbano São Benedito
Maria Odila: Paraense e agricultora. Uma das sócias-fundadoras da Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta — Turiarte
11h10 – Apresentação artística de Silvan Galvão e o Carimbloco, que traz o som do Carimbó, Patrimônio Cultural Brasileiro certificado pelo IPHAN em 2014.
11h3o – Início Painel Amazônias Possíveis: Como manter a floresta em pé, gerando conhecimentos e desenvolvimento sustentável?
Mediação: Erisvan Guajajara, jornalista e fundador do Mídia Índia
Andre Baniwa: Vice Presidente da Organização Indígena da Bacia do Içana
Guilherme Oliveira: Diretor Científico e líder do Grupo de Genômica Ambiental do Instituto Tecnológico Vale
Rita Mesquita: Bióloga e Pesquisadora sênior do INPA
12h40 – Encerramento com Fábio Scarano, Professor Titular de Ecologia da UFRJ, consultor da exposição “Fruturos” e membro do Comitê Científico e de Saberes do Museu do Amanhã
12h50 -Transição do Público para Foyer
13h – Projeto Conceitual Catálogo da exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos”, com Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã
13h20 – Leitura da Carta com We’e’ena Tikuna