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Amazônia - Belém irá sediar o 2º Congresso Brasileiro de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia
- Por Adriana Pereira
- 15/02/2022 às 10h05
A discussão científica sobre a biodiversidade amazônica, bem como a geração de oportunidades de interação entre a academia, sociedade, setor público e o setor produtivo, serão assuntos debatidos no 2º Congresso Brasileiro de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia-2º CBBBA, que ocorrerá em Belém-PA, em agosto deste ano.
O evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE-PPG-BIONORTE, contará com uma extensa programação, que promete atender aos interesses de um público variado, incluindo visitas técnicas, minicursos, palestras, mesas redondas, fórum de docentes, vitrine tecnológica, feira de empresas, além de atividades culturais e sociais.
Para o presidente do congresso, Prof. Livre-Docente Sandro Percário, é um privilégio estar à frente de um evento de tamanha magnitude.
"Não tenho dúvidas de que o evento irá promover um grande impacto na sociedade amazônica, sendo, portanto, uma grande responsabilidade e um grande desafio, pois iremos mobilizar centenas de palestrantes e mais de 2 mil participantes, dezenas de empresas públicas e privadas e agências governamentais de fomento, o que requer um esforço enorme e uma logística complexa com muitas pessoas envolvidas", comenta o presidente.
A BIONORTE foi criada em 2008 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações-MCT, em parceria com as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia dos estados da Amazônia Legal, através de uma iniciativa de pesquisadores desses Estados, com o intuito de integrar, inovar e fornecer o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Segundo Dr. Percário, este é um congresso que irá resultar em múltiplos impactos na vida das pessoas. "No ponto de vista acadêmico, vamos trazer novas tecnologias, novos conhecimentos, que beneficiarão o desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica da Amazônia", comenta Sandro, destacando ainda o fortalecimento da integração entre os pesquisadores dos nove estados da região amazônica, o que favorecerá o saber favorecerá o saber científico e a geração de novos bioprodutos, tais como alimentos, medicamentos ou cosméticos, resultando em importantes benefícios sociais, ambientais e econômicos para a sociedade em geral e, particularmente, para as comunidades tradicionais da nossa região.