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Nota de pesar: Angélica Kretã Kaingáng
É com profundo pesar que o Museu Nacional dos Povos Indígenas informa a morte da jovem Angélica Kretã Kaingáng, de 15 anos, filha do líder Kretã Kaingáng, cacique da Terra Indígena Tupã Nhe'e Kretã, no Paraná.
Kretã Kaingang é filho do cacique Ângelo Kretã, um dos principais líderes indígenas durante a ditadura militar e um ativo defensor da causa indígena, além de uma referência na luta pela demarcação de território.
É um dos fundadores do Acampamento Terra Livre (ATL), o principal fórum do movimento indígena brasileiro, que é realizado em Brasília desde 2003. Também ajudou a fundar a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil/Sul (Arpinsul), da qual é coordenador executivo. A Arpinsul também denuncia a violência cometida contra os povos indígenas na região, um lugar de disputas violentas pela terra, com fazendeiros e madeireiros.
Em nota, a Arpinsul destacou a luta da jovem pelos direitos dos povos indígenas: “Em tão curto período de tempo, Angélica Kretã Kaingang demonstrou coragem e ousadia para defender os povos indígenas e era admirável sua força no movimento”.
Em 2020, junto com outras lideranças indígenas, Kretã esteve em países europeus para denunciar violações contra os povos indígenas e o meio ambiente do Brasil.
Com informações do ParlaÍndio Brasil