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Museu e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular estudam parcerias
- Foto: Divulgalção - Museu Nacional dos Povos Indígenas
O diretor do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), Rafael Barros, visitou o Museu Nacional dos Povos Indígenas, no dia 19 de fevereiro. Além de uma apresentação oficial à nova diretora Fernanda Kaingáng, o objetivo foi conversar sobre possíveis parcerias, uma delas envolvendo a realização do programa Sala do Artista Popular (SAP), com artistas indígenas.
O SAP é um programa permanente do CNFCP destinado à produção de arte popular e artesanato brasileiros e envolve tanto exposição quanto vendas de produtos de cunho tradicional.
Rafael contou que já realizaram um SAP dedicado ao povo Karajá e estão programadas duas outras exposições de artesanato indígena: peças produzidas em tucum e arumã pelo povo Baniwa, do Amazonas, e da cerâmica do povo Xakriabá, de Minas Gerais. O objetivo é que o Museu atue como parceiro na realização desses novos SAPs.
O Centro vem realizando pesquisas, exposições e promoção do artesanato de vários povos indígenas. O Programa SAP promoveu exposições das bonecas Karajá, (TO e GO), do artesanato Ticuna (AM), da tecelagem Huni Kuin (AC), de cestarias e trançados Guarabi Mbyá (RJ) e de cerâmica Terena (MS).
Já o Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) apoiou a produção dos povos Wajãpi (AP), Asurini (PA), Maxakali (MG), Kuikuro (MT) e Guarani (RJ).
Rafael Barros veio acompanhado de Raquel Teixeira, coordenadora técnica do CNFCP, Ana Carolina Nascimento, chefe da Pesquisa, e do pesquisador Túlio Amaral.
Sobre o CNFCP
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) é herdeiro da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, criada em 1958. Sua principal missão é promover ações que busquem conhecer as realidades específicas em que ocorrem as mais diversas expressões do fazer brasileiro.
O Centro possui o mais expressivo acervo museológico da América Latina, com aproximadamente 20 mil objetos, 130 mil documentos bibliográficos e cerca de 70 mil documentos audiovisuais, e a segunda maior cordelteca do país, superada apenas pela da Casa de Rui Barbosa.
O CNFCP está instalado no conjunto arquitetônico do Catete, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).