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Museu e Biblioteca Nacional assinam Memorando de Entendimento para futuras parcerias
Em vista, no dia 30 de agosto, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Marco Lucchesi, e a diretora do Museu, Fernanda Kaingáng, assinaram um Memorando de Entendimento entre as duas instituições que prevê intercâmbio de informações, experiências; cultural e publicações, além de cooperação mútua.
As duas instituições trabalharão em parceria visando ampliar o acesso aos arquivos e publicações sobre os povos indígenas; realizar edição de publicações em conjunto; promover a participação de servidores do Museu em oficinas de capacitação, a exemplo de conservação de arquivos em papel e restauração de acervos; e executar atividades conjuntas, como eventos e premiações, entre outras possibilidades.
O presidente do FBN destacou que esse diálogo institucional nunca aconteceu como agora. “São duas instituições de Estado que representam a história e a memória do nosso País, que dá ao Brasil essa grande função de realizar a democracia a partir da memória. A importância desse acordo é absolutamente histórico”, pontuou.
Fernanda Kaingáng destacou que a celebração desse Memorando de Entendimento celebra uma nova etapa de reparação intelectual e de cooperação. “É uma série de atividades, de projetos e de programas que têm sido discutidos para que o movimento indígena possa ocupar novos espaços simbólicos como a Biblioteca Nacional”.
Marco Lucchesi veio acompanhando da Coordenadora Geral do Centro de Cooperação e Difusão, Verônica de Oliveira Lessa. Ao final do encontro ele foi presenteado pela diretora do Museu com uma cerâmica Kadiwéu e ambos receberam kits de publicações do Museu.
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
Com mais de 200 anos de história, a FBN é a mais antiga instituição cultural brasileira. É vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) e tem como atribuição a execução da política governamental de captação, guarda, preservação e difusão da produção intelectual do País.
Possui um acervo de aproximadamente 9 milhões de itens e, por isso, foi considerada pela Unesco como uma das principais bibliotecas nacionais do mundo. Para garantir a manutenção desse conjunto de obras, a FBN possui laboratórios de restauração e conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização.
O acervo da FBN cresce constantemente a partir da lei do depósito legal – que assegura o registro e a guarda da produção intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais –, além de doações e aquisições.