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No Rio de Janeiro, presidente da Funai visita instalações do Museu do Índio
Foto: Divulgação/Museu do Índio
O presidente da Fundação Nacional do índio (Funai), Marcelo Xavier, acompanhado do diretor de Administração e Gestão (Dages), Rodrigo Alves, visitou nesta sexta-feira (08) as instalações do Museu do Índio (MI), órgão científico-cultural da fundação localizado na cidade do Rio de Janeiro.
Durante a visita, acompanhados pelo diretor do MI, Giovani Filho, e pelo coordenador de Patrimônio Cultural, Bruno Aroni, Xavier e Alves conheceram o casarão do museu, construído em 1880, que integra um conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1967, do qual também fazem parte dois anexos em que trabalham servidores da unidade.
O presidente também conheceu as reservas técnicas do museu, onde pôde conferir desde adornos plumários a cerâmicas das mais diversas etnias. “Esse é um importantíssimo patrimônio dos indígenas e um grande trabalho de preservação que tem sido feito pelo museu para que essa cultura material não seja perdida”, afirmou.
A biblioteca Marechal Rondon foi outro setor visitado pela comitiva. Criada em 1953, junto com o Museu do Índio, a biblioteca é referência nacional e internacional para estudantes e pesquisadores de todas as idades e para os servidores da própria Funai. A servidora Sayuri Fujishima, chefe do Núcleo de Informação Científica, apresentou o acervo bibliográfico e explicou como é realizada a digitalização e o manuseio das obras, muitas delas raras.
Xavier também pôde verificar de perto a evolução das obras de infraestrutura realizadas no museu. Na ocasião, Alves afirmou que a Dages realizará esforços para auxiliar o MI, de modo que a obra seja finalizada o quanto antes e o museu possa ser reaberto ao público. “O museu é um cartão de visitas da Funai que promove a cultura dos indígenas. Logo estaremos vendo crianças chegando das escolas para visitarem suas exposições novamente”, ressaltou o diretor.
Finalizando a visita, Xavier dialogou com um grupo de indígenas da etnia Fulni-ô presentes no museu e ouviu suas demandas. Para Giovani, a visita do presidente e do diretor foi uma oportunidade de estreitar ainda mais a relação do museu com a sede da Funai em Brasília. “Oportunidades como essa são fundamentais para que a fundação promova sua missão de promover e proteger o direito dos indígenas do Brasil”, destacou.