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DIÁLOGO
Ministério das Mulheres promove fórum para discutir autonomia e cuidado para mulheres lésbicas
Entre os dias 14 e 15 de maio, o Ministério das Mulheres realizou, em São Luís, Maranhão, a segunda reunião do Fórum para a Promoção de Estratégias para a Autonomia Econômica e Cuidado, Enfrentamento à Violência e Articulação Institucional de Políticas Públicas para Mulheres Lésbicas. Promovido em parceria com a Secretaria da Mulher do Maranhão, a programação também incluiu o Seminário Brasil Sem Misoginia: Enfrentamento à Lesbofobia e Lesbo-ódio, que ocorreu na quarta-feira (15).
Nos dois dias de encontro, representantes do Ministério das Mulheres, autoridades do governo do Maranhão e ativistas atuantes da causa debateram a participação das mulheres lésbicas na criação de políticas públicas, igualdade de gênero e estratégias de prevenção à violência.
Fórum de políticas para lésbicas realiza primeira reunião em Brasília/DF
Juntamente com representantes da sociedade civil, foram discutidas questões de saúde pública, violência de gênero, falta de dados e formulação de políticas públicas para essa parcela da população. Todas as demandas serão compiladas em um documento pela Ouvidoria do Ministério das Mulheres e encaminhadas para as áreas responsáveis.
Para a ouvidora da pasta, Graziele Carra Dias, a eficácia dessas políticas depende não apenas de sua implementação, mas também de uma fiscalização adequada e de compromisso contínuo com a educação e sensibilização da população sobre questões LGBTQIA+.
"A Ouvidoria de um ministério pode desempenhar um papel fundamental na promoção e proteção dos direitos das pessoas LGBTQIA+ por meio de várias ações estratégicas: como canal de comunicação, monitoramento e resposta a queixas, promoção de políticas inclusivas, educação e sensibilização, relatórios de impacto, proteção de direitos, defensoria e OAB, e colaboração com organizações não governamentais”, explicou a ouvidora."
Durante a programação, foi apresentada a pesquisa “Violências contra mulheres lésbicas: perfil dos registros de atendimento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan - 2015 a 2022), da coordenadora-geral do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, Camila Firmino.
Também foram apresentados os dados do I LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil, além das atualizações da segunda fase da pesquisa, que é financiada pelo Ministério das Mulheres por meio da Universidade Federal do Paraná.
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