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FEMINICÍDIO ZERO
Ministério do Esporte se une à articulação nacional pelo Feminicídio Zero
O ministro do Esporte, André Fufuca, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos dos Torcedores, Athirson Mazolli, se comprometeram a participar da campanha nacional contra o feminicídio durante audiência com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, na noite desta terça-feira (16/7).
A ministra Cida destacou a importância da participação do Ministério do Esporte na campanha nacional. “Em dias de jogos de futebol, a violência contra as mulheres aumenta em aproximadamente 30%, por isso a importância de termos o ministério, times e atletas falando sobre o assunto. Precisamos que os homens também participem dessa luta”, salientou.
“O esporte é uma ferramenta poderosa de transformação social. E podemos utilizar no combate a todas as formas de violência, especialmente aquela que vitimiza tantas mulheres em nosso país. O feminicídio é uma realidade cruel que não podemos aceitar”, disse o ministro Fufuca. Entre os objetivos do MEsp está o estímulo ao protagonismo feminino em todas as áreas por meio do desporto.
O secretário Athirson colocou a pasta à disposição para articular junto com os clubes e atletas do futebol brasileiro, o apoio à campanha.
O Movimento Nacional Feminicídio Zero, encabeçado pelo Ministério das Mulheres, tem o objetivo de estabelecer uma mobilização nacional com diversas frentes de atuação, a fim de conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância de pôr fim à violência contra as mulheres, em especial aos feminicídios.
Outras ações
Não é de hoje a parceria entre o MMulheres e o MEsp. Em novembro de 2023, poucos meses após assumir o ministério, o ministro Fufuca e a ministra Cida Gonçalves assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para produzir e organizar ações conjuntas voltadas ao enfrentamento da misoginia e à eliminação de toda forma de violência e discriminação contra as mulheres no esporte.
Os jogos de futebol da Copa do Brasil e de vários campeonatos estaduais foram palco da campanha “Futebol sem misoginia”, um desdobramento da iniciativa do MMulheres “Brasil sem misoginia”. As ações de conscientização com faixas antes do início de cada partida foram um convite aos dirigentes, jogadores e torcidas para que não se calem diante do assédio ou de qualquer expressão de violência contra meninas e mulheres durante os jogos.