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AUTONOMIA ECONÔMICA
Incubadora social deve beneficiar cerca de 500 mulheres tocantinenses até 2024
O I Fórum de Políticas Públicas para Mulheres, realizado pelo Governo do Estado do Tocantins, foi palco para o lançamento da Incubadora Social para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Social, nesta quinta-feira (28), em Palmas. A iniciativa tem como meta beneficiar cerca de 500 mulheres até 2024, com a oferta de cursos de capacitação nas áreas de artesanato, biojoias, beleza e estética, dança e grafite, além da realização de rodas de conversa e escuta qualificada com profissionais das áreas de serviço social, psicologia e terapia ocupacional.
A incubadora, que contará com polos na capital tocantinense e em Araguaína, é fruto de parceria entre o Ministério das Mulheres, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Secretaria da Mulher do Estado do Tocantins. Para isso, o MMulheres descentralizou para a instituição de ensino superior cerca de R$ 600 mil, dos quais 90% são para custeio do funcionamento destas unidades.
“A ideia é que as incubadoras apoiem estas mulheres tanto do ponto de vista da qualificação para o trabalho, cultura e da cidadania, como da busca por alternativas para sua autonomia econômica, valorizando a economia solidária”, defende a secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva.
O projeto da Incubadora Social é coordenado pela professora e pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da UFT, Maria Santana Milhomem, com a coordenação adjunta e pedagógica de Ariadne Muniz.
Fórum de OPM
Representando o Ministério das Mulheres no Fórum de OPM de Tocantins, Célia Watanabe, da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, falou sobre a importância da relação entre as instituições públicas na garantia dos direitos das mulheres e no enfrentamento a todas as formas de violência. “As mulheres precisam ocupar sim, todos os aspectos da política, da institucionalidade, da academia, do legislativo, enfim, todos os espaços, pois somente a presença qualificada das mulheres pode contribuir para diminuir as desigualdades. As mulheres ainda têm desvantagens em diversos segmentos como da economia, no social e precisamos reverter essas diferenças, para convivermos em um mundo muito mais igualitário”, destacou Watanabe.
Com informações da Secretaria da Mulher do Tocantins.