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ACOLHIMENTO
Ministra Cida Gonçalves e governadora Fátima Bezerra assinam termo para instalação de Casas da Mulher Brasileira no RN
Pelo termo de adesão assinado também pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo do Estado disponibiliza um terreno adequado ao funcionamento da casa e o governo federal fica responsável pela construção, estruturação dos serviços e a aquisição de equipamentos e materiais.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que a iniciativa também vai garantir condições para que as mulheres possam ter autonomia econômica, a partir da oferta de uma série de cursos de capacitação. Ela espera visitar o estado quando as duas unidades forem entregues. "É um orgulho assinar o termo do acordo de cooperação para construção da Casa da Mulher Brasileira no Rio Grande do Norte. E, com certeza, eu irei ano que vem, já com todas as paredes erguidas", anunciou.
A Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres vítima de violência, ao integrar, no mesmo espaço, serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes.
A Casa, que é um dos eixos do programa Mulher Viver sem Violência, facilita o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica. É um passo definitivo do Estado para o reconhecimento do direito de as mulheres viverem sem violência.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, o Rio Grande do Norte registrou, em 2022, 3,5 homicídios por 100 mil mulheres, enquanto para os feminicídios a taxa foi de 0,9.
Brasil sem Misoginia
A governadora Fátima Bezerra foi uma das convidadas para o lançamento da iniciativa Brasil sem Misoginia, ocorrido na tarde desta quarta-feira (25). Para a governadora, a iniciativa é importante e necessária para as mulheres brasileiras. “Podemos dizer que não tem data para começar nem data para terminar, porque a nossa luta é contra a violência, e essa marcha conclama não só as mulheres, mas a sociedade como um todo, todos os poderes, todos os movimentos sociais, a iniciativa privada, toda a sociedade”, conclamou a governadora, que aproveitou a oportunidade para convidar a ministra Cida Gonçalves para lançar a iniciativa Brasil sem Misoginia em seu estado.