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ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA
Ministra Cida Gonçalves participa do lançamento do grupo de trabalho de enfrentamento ao assédio na administração pública
Foto: Adalberto Marques.
O Governo Federal lançou, nesta quinta-feira (27/07), o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) que terá como objetivo elaborar um plano que oriente e dê diretrizes para o desenvolvimento de medidas e práticas que, além de combater o assédio e a discriminação, promovam a saúde física e mental das servidoras da administração pública federal.
Coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o GTI foi instituído pelo Decreto n° 11.534 e conta com a participação do Ministério das Mulheres, além dos ministérios da Igualdade Racial (MIR); da Justiça e Segurança Pública (MJSP); da Saúde; do Trabalho e Emprego (MTE); dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC); da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU).
Na ocasião do lançamento, que contou com a presença de Janja Lula da Silva, das ministras Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (MGI) e Anielle Franco (MIR), e dos ministros Jorge Messias (AGU) e Vinicius Carvalho (CGU), as autoridades reafirmaram o compromisso com a igualdade de gênero, a prevenção à violência e o acolhimento às vítimas de assédio no serviço público federal. No ambiente de trabalho, as mulheres estão sujeitas às violências existentes na estrutura da sociedade, por isso, o esforço coletivo dos diferentes órgãos da administração pública é importante para a superação desta realidade.
Neste sentido, a ministra Cida Gonçalves destacou a centralidade do combate ao assédio como agenda permanente do MMulheres. “Precisamos discutir o empoderamento das mulheres em seus espaços de trabalho, e o assédio é o melhor mecanismo que o machismo e o patriarcado têm para nos desqualificar. Autorizar o assédio no Brasil é autorizar os milhares de estupros que acontecem em nosso país. Nada tem que ficar sem investigar ou ir para debaixo do tapete”, destacou.
Janja enfatizou a importância de o Estado assumir a responsabilidade de fomentar não apenas a discussão sobre os danos causados pela cultura machista como também pensar e apresentar alternativas capazes de possibilitar que as mulheres estejam seguras para escrever a sua própria história.
Os resultados das atividades do Grupo serão consolidados pelo MGI e implementados nos órgãos da administração pública federal.