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MULHER VIVER SEM VIOLÊNCIA
1º Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira reúne gestoras das unidades em Brasília
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério das Mulheres realizou em Brasília, nesta segunda (17) e terça-feira (18), o 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira, evento que reuniu as coordenações e colegiados gestores das sete unidades em funcionamento no país, além das Secretarias estaduais e municipais de políticas para mulheres onde elas estão localizadas.
A abertura contou com a presença das ministras das Mulheres, Cida Gonçalves, dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, da Secretária-Executiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Cristina Kiomi Mori, da Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Ministério das Mulheres, Denise Motta Dau, e da coordenadora do Pronasci no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tamires Sampaio.
A ministra Cida Gonçalves iniciou sua fala com um agradecimento a todas as mulheres que atuaram na “trincheira” das políticas públicas para as mulheres no país. Cida lembrou que a Casa da Mulher Brasileira é uma “política prioritária do governo do presidente Lula” e que, para tirar a mulher da situação de violência, é necessário atuar em conjunto de ações, passando pelo acolhimento, o enfrentamento à impunidade, a garantia da autonomia econômica e a mudança cultural na sociedade.
A Secretária Nacional Denise Dau descreveu o “desmonte nos serviços públicos” que vivenciamos nos últimos anos no Brasil, quando “a rede de enfrentamento à violência contra mulheres também foi muito afetada, abalada e enfraquecida”. “É neste contexto de reativação do Programa Mulher Viver sem Violência que vamos, neste primeiro encontro, traçar as estratégias de reconhecimento, maior intercâmbio e atualização dos protocolos da Casa da Mulher Brasileira”, disse.
Tamires Sampaio ressaltou que “este é um governo que constrói políticas públicas concretas para minimizar as violências e desigualdades de gênero e raça que vivemos”, para que “o Brasil seja, de fato, um país seguro para nós, mulheres”.
Diretrizes e padronização de atendimento
Durante o encontro, as participantes dialogaram, em grupos de trabalhos, sobre governança, projeto arquitetônico, fluxos internos entre os serviços da Casa e os externos, com a rede de atendimento a mulheres em situação de violência, atendimento com perspectiva interseccional e o sistema de dados e registros, identificando práticas exitosas e desafios comuns na implementação e aprimoramento do serviço.
O Encontro Nacional faz parte da retomada do programa Mulher Viver sem Violência, anunciada em 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, com a construção de 40 novas Casas em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). As novas unidades serão instaladas em todas as capitais brasileiras, além de cidades do interior.
Atualmente, há sete unidades em funcionamento no país: Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Boa Vista (RR), Ceilândia (DF) e São Luís (MA), além de duas unidades da Casa da Mulher Maranhense e três da Casa da Mulher Cearense, lançadas pelos governos estaduais.