Brasil Sem Misoginia é uma proposta de mobilização nacional de todos os setores brasileiros — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros — com o objetivo de enfrentar a misoginia - o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
Faça parte da iniciativa Brasil sem Misoginia
Órgãos, instituições, empresas públicas e privadas e organizações sociais já estão aderindo formalmente à iniciativa Brasil sem Misoginia, comprometendo-se a promover ações de enfrentamento à misoginia no âmbito de seu público, linguagem e capacidade. O intuito é estimular debates e reflexões sobre papeis sociais atribuídos a mulheres e homens e mobilizar a sociedade para as necessárias mudanças de comportamento dos grupos.
Para 2023, a mobilização nacional estimula que cada parceiro, especialmente as empresas, promova campanhas de informação e ações próprias no âmbito dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que tem início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra, e vai até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que também tem o objetivo de propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade.
Quatro motivos para apoiar a iniciativa Brasil sem Misoginia:
Prevenir feminicídios, violência doméstica e violência sexual
- A cada dia, 673 mulheres registram boletim de ocorrência por agressões em contexto de violência doméstica no país;
- Cerca de 1,4 mil mulheres foram mortas no Brasil em 2022 pelo fato de serem mulheres. É o maior número registrado desde 2015.
- Mais de 74 mil estupros foram registrados em 2022; 6 em cada 10 vítimas tinham até 13 anos.
Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Apoiar mulheres em espaços de poder e de decisão
- Apesar de as mulheres representarem 53% do eleitorado, ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados e 12,3% do Senado Federal;
- Em 958 cidades não tivemos nenhuma vereadora eleita em 2020.
Fonte: TSE e Censo das Prefeitas Brasileiras - Instituto Alziras.
Combater a violência online contra as mulheres
Na internet, a misoginia tem sido reproduzida principalmente por grupos que acreditam na suposta “superioridade masculina”.
- Canais que pregam isso já alcançam, ao menos, 8 milhões de seguidores e são pagos por anúncios nas plataformas do Youtube e TikTok.
Fonte: Aos Fatos
Promover um ambiente de trabalho livre de discriminações
- Mulheres recebem 22% a menos que os homens. A diferença é ainda maior quando são considerados somente cargos de gerência e diretoria: elas ganham apenas 61,9% do rendimentos deles.
Mulheres negras recebem, em média, menos da metade do salário de homens brancos (46%).
Fonte: IBGE
Participe da mobilização digital #BrasilSemMisoginia
Grave um vídeo de até 1 minuto e poste nas suas redes sociais dizendo que você apoia esta importante iniciativa do Ministério das Mulheres e que atua pelo enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Não esqueça de usar a #BrasilSemMisoginia. Convide familiares, colegas de trabalho e amigos(as)!