Sedes
O Instituto Rio Branco ocupou, até 1975, instalações na antiga sede do Ministério das Relações Exteriores, na Avenida Marechal Floriano, 196, antiga Rua Larga, no Rio de Janeiro. O prédio ocupado era conhecido, à época, como “Niterói”, por estar situado do outro lado da “baía”, representada pelo lago que enfeita o jardim do Palácio Itamaraty. Antes do processo de transferência para Brasília, iniciado em 1975, o Instituto chegou a ocupar um andar em prédio da Avenida Presidente Vargas, perto da igreja da Candelária.
A transferência para a nova capital deu-se na gestão do Embaixador Azeredo da Silveira. Ante a carência de espaço no Anexo I do Palácio Itamaraty em Brasília, procurou-se inicialmente instalar o Instituto no campus da Universidade de Brasília. O Instituto acabou sendo acomodado no oitavo andar do Anexo I, onde passou a funcionar a partir de 1977. A mudança do Rio de Janeiro para Brasília implicou uma segunda fundação do Instituto, que deixou no Rio de Janeiro não somente suas instalações físicas, mas também professores e funcionários. Foi preciso, assim, reconstituí-lo na nova capital.
Em 1987, o Instituto foi transferido para o Anexo II, nas instalações atualmente ocupadas pela Fundação Alexandre de Gusmão. Em dezembro de 1998, o Instituto ganhava prédio próprio, onde se mantém instalado.
As novas instalações do Instituto foram inauguradas pelo Presidente da República no dia 7 de dezembro de 1998, na gestão do Ministro Luiz Felipe Lampreia. O prédio foi projetado pelo arquiteto Luís Antônio Reis no escopo de programa contratado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento com vistas à ampliação da estrutura física do Ministério das Relações Exteriores. O terreno foi doado pelo Governo do Distrito Federal; a área construída é de 3.589 m², incluída a urbanização externa. O diretor do Instituto à época era o Embaixador André Mattoso Maia Amado.
A atual sede do Instituto conta com biblioteca especializada, onde se encontram obras de referência em política externa e relações internacionais e teses do Curso de Altos Estudos. Conta, também, com o Auditório “Embaixador João Augusto de Araújo Castro”, com capacidade para 118 pessoas na plateia.
O jardim interno foi projetado pelo paisagista Ney Ururahy, cuja obra é pautada pelo uso de plantas nativas do cerrado e as resistentes aos longos períodos de estiagem típicos do bioma.
O Instituto possui, ainda, acervo artístico de renome, encontrando-se espalhadas por áreas diversas do prédio obras de artistas brasileiros consagrados:
Artista |
Descrição |
Doador |
Amélia Toledo |
Painel e mandala de mosaico de vidro |
Andrade Gutierrez |
Athos Bulcão |
Painel de Azulejos |
O próprio artista e Odebrecht |
Emanoel Araújo |
Escultura em aço |
Banco Safra |
Francisco Brennand |
Figura em cerâmica |
O próprio artista |
Luís Geraldo do Nascimento (Dolino) |
Quadro a óleo |
O próprio artista |
Regina Silveira |
Vinil autoadesivo, recorte e plotter |
A própria artista e Orlando Corrêa |
Tomie Ohtake |
Móbile |
A própria artista e Banco Itaú |
Tomie Ohtake |
Gravuras (2) |
Helena Lopes |