Promoção Comercial
Promoção Comercial na Nicarágua
Setor de Promoção Comercial - SECOM
Ministro-Conselheiro Patrick Petiot, Chefe do Setor
Assistente Técnica Gloria Corrales Pallavicine
E-mail: secom.managua@itamaraty.gov.br
Bem-vindo ao SECOM-Nicarágua!
Esta página destina-se às publicações do Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil na Nicarágua, o qual tem como objetivo primordial a atenção a empresários brasileiros e nicaraguenses, além de associações comerciais e a qualquer outro usuário em busca de orientação em temas econômicos, comércio exterior, contatos de negócio e demais temas pertinentes à dinâmica empresarial entre ambos os países.
Para obter informações sobre feiras no Brasil, exportação, importação e investimentos, visite também o site a seguir:
COMÉRCIO EXTERIOR DA NICARÁGUA (2022)
Em 2022, as exportações nicaraguenses totalizaram USD 3,87 bilhões (contra USD 3,51 bilhões em 2021, USD 2,85 bilhões em 2020 e USD 2,69 bilhões em 2019), de acordo com o Banco Central da Nicarágua (BCN).
O setor manufatureiro contribuiu com USD 1,7 bilhão ao total exportado (+4,2% em relação a 2021); o setor agropecuário, com USD 1,1 bilhão (+30%); o setor de mineração, com USD 946,6 milhões (+6,1%); e o pesqueiro, com USD 120,5 milhões (-11,65%). Entre os produtos vendidos ao exterior, destacaram-se minério de ouro (USD 927,4 milhões), café (USD 714 milhões), carne bovina (USD 680 milhões), queijo (USD 177 milhões), açúcar (USD 168 milhões), feijão (USD 114 milhões), amendoim (USD 107 milhões) e lagosta (USD 34 milhões).
Os principais mercados regionais de destino das exportações foram América do Norte (USD 2,2 bilhões), América Central (USD 889 milhões) e Europa (USD 431 milhões). Quando considerados países individualmente, os principais clientes da Nicarágua foram Estados Unidos (USD 1,8 bilhão), El Salvador (USD 399 milhões), Costa Rica (USD 205 milhões), México (USD 185 milhões), Guatemala (USD 150 milhões) e Honduras (USD 134 milhões). Na América do Sul, as vendas nicaraguenses destinaram-se principalmente a Equador (USD 27 milhões), Venezuela (USD 27 milhões) e Colômbia (USD 19,6 milhões).
No mesmo exercício, a Nicarágua importou USD 7,28 bilhões em mercadorias (contra USD 6,05 bilhões em 2021, USD 4,41 bilhões em 2020 e USD 4,35 bilhões em 2019).
Os bens de consumo responderam por USD 2,7 bilhões (+13,9% em relação a 2021, calculados em CIF); os bens intermediários, por USD 2,18 bilhões (+15,3%); os bens de capital, por USD 1,31 bilhão (+5,6%); e a fatura com hidrocarbonetos, por USD 1,76 bilhão (+58,3%).
As principais regiões de origem das mercadorias importadas foram América do Norte (USD 2,89 bilhões), América Central (USD 1,88 bilhão) e Ásia (USD 1,78 bilhão), seguidas de América do Sul e Caribe (USD 778,4 milhões) e Europa (USD 603 milhões). Os maiores países fornecedores da Nicarágua foram Estados Unidos (USD 2,19 bilhões), China (USD 1,07 bilhão), Guatemala (USD 665 milhões), México (USD 592 milhões), Costa Rica (USD 540 milhões), El Salvador (USD 434 milhões) e Honduras (USD 245 milhões).
COMÉRCIO EM REGIME DE ZONA FRANCA DA NICARÁGUA (2022)
Em relação ao comércio em regime de Zona Franca, calculado à parte pelo BCN, as exportações alcançaram USD 3,85 bilhões em 2022 (contra USD 3,35 bilhões em 2021, USD 2,45 bilhões em 2020 e USD 2,89 bilhões em 2019), enquanto as importações totalizaram USD 2,84 bilhões (contra USD 2,30 bilhões em 2021, USD 1,48 bilhão em 2020 e USD 1,85 bilhão em 2019).
Se o comércio em regime de Zona Franca (USD 6,69 bilhões) fosse contabilizado com o geral (USD 11,16 bilhões), a corrente de comércio exterior da Nicarágua totalizaria USD 17,85 bilhões, valor superior ao PIB do país (USD 14,06 bilhões em 2021, segundo o Banco Mundial).
COMÉRCIO BILATERAL NICARÁGUA-BRASIL (2022)
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Nicarágua (MIFIC), o país centro-americano exportou ao Brasil USD 6,46 milhões em 2022, ao passo que suas importações de produtos brasileiros totalizaram USD 184,36 milhões.
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil (MDIC), por seu turno, contabilizou USD 5,89 milhões em importações provenientes da Nicarágua (contra USD 4 milhões em 2021 e USD 1,5 milhão em 2020) e USD 146 milhões em exportações brasileiras a este mercado (contra USD 99 milhões em 2021 e USD 62 milhões em 2020).
Consideradas essas cifras, a corrente de comércio bilateral Brasil-Nicarágua superou USD 151,9 milhões em 2022 (contra USD 103,17 milhões em 2021, USD 64,25 milhões em 2020 e USD 73,63 milhões em 2019). O crescimento do comércio bilateral aumentou, portanto, quase 50%.
Em relação à pauta do comércio bilateral, a plataforma oficial brasileira ComexStat (comexstat.mdic.gov.br) indica que as exportações nicaraguenses ao Brasil se centraram em resíduos de alumínio (USD 3,97 milhões), resíduos de cobre (USD 663 mil), charutos e cigarrilhas (USD 597 mil) e vestimentas (USD 180 mil). Na via oposta, as exportações brasileiras à Nicarágua centraram-se em milho (USD 52,77 milhões), automóveis (USD 9,7 milhões), escavadeiras e carregadoras (USD 7,9 milhões), tratores para semirreboques (USD 4,48 milhões), sementes de forrageiras para semeadura (USD 3,6 milhões), máquinas e equipamentos para colheita (USD 3 milhões) e café solúvel (USD 2,5 milhões).