História do Edifício da Embaixada
HISTÓRIA DO EDIFÍCIO DA EMBAIXADA
O edifício ocupado pela Embaixada do Brasil em Madri foi construído no ano de 1880 pelo engenheiro José Canalejas y Casas e pelo arquiteto Francisco del Valle por ordem de Joaquin Sánchez de Toca y Calvo, proprietário de uma fração da “Huerta de Loinaz”, como era chamada a área delimitada pelas atuais ruas Génova, Almagro, Marqués de Riscal e Paseo de la Castellana.
Em 1886 o imóvel foi vendido a Justo San Miguel y Barona, Marquês de Cayo del Rey. Com a sua morte, em 1909, a propriedade foi herdada por seus três filhos. Em 1913, o mais velho deles, José Miguel de la Gándara, casado com Pilar Martínez de Campos y Rivera, adquiriu a parte dos irmãos mais novos.
José Miguel veio a falecer em 1935. Sua esposa, filhos e neto herdaram o palácio e, em 28 de novembro de 1944, venderam-no ao Brasil. Na aquisição, o país foi representado pelo então embaixador do Brasil na Espanha, Mário Pimentel Brandão. A maior parte do mobiliário e dos elementos decorativos que estavam no prédio foram igualmente adquiridos e ainda hoje adornam a embaixada.
A representação brasileira estabeleceu-se definitivamente na calle Fernando El Santo, nº 6, em 1941, três anos antes da aquisição do imóvel aí situado. Antes disso, passou por vários outros pontos da capital espanhola, a saber: calle de Lista, nº 6 (1904-1912, hoje Calle de Ortega y Gasset); calle de la Academia, nº 10 (1913); calle de Argensola nº 18 (1914-1919); calle del Prado, nº 26 (1920-1924); calle de Serrano, nº 9 (1930-1931); e, no Paseo de la Castellana, em três endereços, nº 61 (1925), nº 64 (1926-1929) y nº 55 (1933-1941).