Assinado acordo de cooperação técnica entre o Brasil e a Tanzânia sobre doença falciforme
Publicado em
02/12/2024 04h04
Atualizado em
03/12/2024 07h07
Foi assinado, em 25/11, em Dar es Salaam, nas instalações da Universidade Muhimbili de Saúde e Ciências Afins (MUHAS), acordo de cooperação técnica entre o Brasil e a Tanzânia, denominado "Melhoria da Qualidade e Expectativa de Vida das Pessoas Vivendo com Doença Falciforme na Tanzânia". O projeto, com duração de quatro anos e orçamento total de USD 874 mil, busca fortalecer políticas públicas voltadas ao atendimento a pessoas vivendo com doença falciforme na Tanzânia. As instituições envolvidas são a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Ministério da Saúde do Brasil, o Ministério da Saúde da Tanzânia e a MUHAS.
O projeto abordará temas de especial interesse no tratamento da doença falciforme, como a capacitação de recursos humanos em triagem neonatal, a
elaboração de protocolos para o acompanhamento da doença (inclusive fluxo de prevenção de acidente vascular encefálico nas crianças) e o diagnóstico das hemoglobinopatias. O projeto também adquirirá equipamentos para o processamento de sangue.
elaboração de protocolos para o acompanhamento da doença (inclusive fluxo de prevenção de acidente vascular encefálico nas crianças) e o diagnóstico das hemoglobinopatias. O projeto também adquirirá equipamentos para o processamento de sangue.
Durante a cerimônia, o embaixador do Brasil na Tanzânia, Gustavo Martins Nogueira, manifestou satisfação com o início de um projeto de na área de saúde, tendo em conta que a cooperação bilateral nos últimos anos se concentrou na agricultura, em especial no algodão. Comentou que, nos próximos meses, também deverá ser assinado projeto sobre saúde materna e neonatal em Zanzibar. O embaixador Gustavo Nogueira aludiu às características da cooperação sul-sul brasileira, voltada à troca horizontal de conhecimento e experiências, a fim de contribuir para a formação de capacidades institucionais.
O reitor em exercício da MUHAS, prof. Emmanuel Balandy, agradeceu a colaboração brasileira e manifestou confiança de que o projeto trará importantes contribuições para o trabalho da MUHAS e do governo tanzaniano na área de doença falciforme.